mobilidade

Usuários sofrem com a falta de escadas rolantes na rodoviária

As escadas são motivo diário de indignação para os usuários da Rodoviária do Plano Piloto

Usuários da Rodoviária do Plano Piloto manifestam indignação com o constante mal funcionamento das escadas rolantes do terminal. O problema, que afeta diariamente milhares de pessoas, gera transtornos e aumenta a insatisfação com a infraestrutura do principal ponto de integração do transporte público do Distrito Federal.

Gabriela Gomes da Silva, moradora de Samambaia de 22 anos, não se  lembra da última vez que viu as escadas rolantes da rodoviária funcionando e conta como o mal funcionamento atrapalha sua gestação. “Agora que estou grávida, subir as escadas é muito cansativo, subo quase morrendo. Acho que o funcionamento ajudaria muito, especialmente para pessoas preferenciais como eu”, ressaltou.

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Silda Cantanête, aposentada de 72 anos que mora em Santa Maria, comenta que frequenta a Rodoviária do Plano Piloto há 40 anos e nunca viu as quatro escadas rolantes funcionando ao mesmo tempo. “Quando uma está subindo, outra está quebrada."

Silda comenta que quase se acidentou uma vez nas escadas da rodoviária. “Enquanto eu descia, a escada começou a se mover de repente, quase causando um acidente”, contou. Sem as escadas rolantes, a maior dificuldade é subir, principalmente para os idosos, relata a aposentada, e acrescenta que a  falta de segurança no local também preocupa: "Quem para no meio do caminho fica vulnerável a assaltos. Se as escadas funcionassem, ajudaria muito, principalmente para quem está cansado do trabalho". 

A Secretaria de Transporte e Mobilidade  informou ao Correio que, até a concessão definitiva da Rodoviária do Plano Piloto, a pasta é responsável pelo complexo. A Semob esclareceu que tanto os elevadores quanto as escadas rolantes da Rodoviária do Plano Piloto passam por manutenção constante e sempre que param de funcionar, um técnico é acionado para reprogramar o equipamento. No entanto, atos de vandalismo têm acontecido com frequência no local, de forma que os equipamentos que são reparados já se encontram depredados novamente poucas horas depois.

*Estagiário sob a asupervisão de Eduardo Pinho.

 

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