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Os carros mais caros do DF; lista tem uma Ferrari avaliada em R$ 8 milhões

O Palácio do Buriti divulgou os valores venais dos veículos automotores usados registrados e licenciados no DF que servirão como base para a cobrança do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores, o IPVA, do ano que vem

A lista dos valores venais está disponível na edição de 20 de dezembro do DODF -  (crédito: Gemini/Google)
A lista dos valores venais está disponível na edição de 20 de dezembro do DODF - (crédito: Gemini/Google)

Em 158 páginas publicadas no Diário Oficial do Distrito Federal, o Palácio do Buriti divulgou os valores venais dos veículos automotores usados registrados e licenciados no DF que servirão como base para a cobrança do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores, o IPVA, do ano que vem.

A lista traz carros, como uma Ferrari 812 Competizione, ano 2023, no valor de R$ 6.684.009, e outra 2022, que custa R$ 6.255.631. Há também uma Ferrari SF90 Spider 2022, no valor de R$ 6.732.480, e outra 2021, avaliada em R$ 6.682.354.

Dos modelos em circulação no DF da fabricante italiana de carros de luxo, no entanto, nenhum supera a Ferrari Daytona SP3. Tem um modelo 2023 na capital federal, avaliado em R$ 8.020.945.

R$ 58 milhões

Valor destinado para o Cartão Material Escolar, que vai atender cerca de 200 mil estudantes em 2025. O benefício atende alunos de 4 a 17 anos matriculados na rede pública do Distrito Federal, cujos responsáveis sejam beneficiários do Bolsa Família, devidamente cadastrados.

Recuperação de pastagens

Tem novidade no portal e-campo, da Embrapa. Trata-se de um novo curso on-line gratuito voltado para a recuperação e renovação de pastagens degradadas no Cerrado. A capacitação, com carga horária de 50 horas, aborda desde o diagnóstico da degradação do solo até estratégias sustentáveis para recuperação, incluindo temas como manejo do pastejo, correção do solo e integração lavoura-pecuária.

O curso é dividido em dois módulos e conta com a participação de diversos pesquisadores da Embrapa Cerrados. Além das aulas, os alunos terão acesso a materiais complementares e poderão obter um certificado de conclusão ao final do curso.

A iniciativa busca atender produtores rurais, técnicos, consultores e demais interessados em promover a sustentabilidade na produção agropecuária do Cerrado. Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail e-campo.cerrados@embrapa.br.

Aposta no mirtilo

Brasília, conhecida pelo consumo per capita elevado de frutas e hortaliças, está despontando como um local estratégico para o cultivo de mirtilos. Apesar de ainda ser uma cultura emergente, o cenário é promissor graças à sua alta lucratividade e ao crescente interesse por alimentos saudáveis e funcionais.

 31/10/2023 Credito: Ed Alves/CB/DA.Press. Cidades. Produção de Mirtilo e os produtos com a Fruta. Produtoras - irmãs e Socias Leandra Lima (boné) e Zuliene Lima.
De acordo com análise da Emater-DF, divulgada no boletim técnico AgroEmater que traz tendências do mercado do agronegócio, o mirtilo tem um Índice de Margem de Contribuição (IMC) de 97%, com estimativas de receita de R$ 640 mil por hectare (foto: Ed Alves/CB/DA.Press)

De acordo com análise da Emater-DF, divulgada no boletim técnico AgroEmater que traz tendências do mercado do agronegócio, o mirtilo tem um Índice de Margem de Contribuição (IMC) de 97%, com estimativas de receita de R$ 640 mil por hectare, considerando um preço médio de R$ 40/kg. Além disso, o programa Rota da Fruticultura incentiva o plantio local por meio da doação de mudas, reduzindo significativamente os custos iniciais.

Entre os desafios, destacam-se a adaptação ao clima do Cerrado e a competitividade com produtores de outras regiões. No entanto, a posição estratégica do DF e a possibilidade de atender à entressafra do hemisfério norte apresentam vantagens para o mercado interno e, futuramente, para exportação.

Repasse a artistas

O GDF começou a realizar os repasses previstos na Lei Paulo Gustavo.  A transferência é coordenada pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), em parceria com o Centro Integrado de Estudos e Programas de Desenvolvimento Sustentável (Cieds).

Criada em 2022, a lei simboliza a luta da classe artística, especialmente durante a pandemia de covid-19. No DF, foram destinados R$ 48,1 milhões para apoiar artistas e iniciativas culturais, reforçando o papel da cultura como motor de transformação social e desenvolvimento econômico.

Em 2024, as premiações foram distribuídas em quatro categorias:

Coletivos sem constituição jurídica, com 7 premiações de R$ 15 mil;

Pessoas físicas — arte técnica I, com 64 premiações de R$ 5 mil;

Pessoas físicas — arte técnica II, com 30 premiações de R$ 5 mil;

Espaços culturais, com 25 premiações de R$ 20 mil.

Roberto Fonseca
postado em 25/12/2024 06:09
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