O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), discursou durante um almoço de fim de ano no Conselho de Pastores Evangélicos do Distrito Federal (Copev-DF) e criticou os políticos que votaram contra a manutenção da fórmula de cálculo do Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF). Quando comentava sobre as expectativas para o ano que vem, ele cutucou Erika Kokay (PT-DF) e Reginaldo Veras (PV-DF), afirmando que são pessoas que “querem o mal”.
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“Aqueles que querem o mal, como nós vimos agora a Erika Kokay e o Reginaldo Veras, votaram contra a manutenção do FCDF. Votaram contra o relatório do Isnaldo Bulhões, que é do nosso partido, e que atendeu ao nosso clamor. Então, nós vamos andar com os bons dessa cidade”, afirmou o governador durante seu discurso.
De acordo com projeções da Secretaria de Economia (SEEC-DF), a mudança na fórmula do FCDF, caso aprovada, resultaria em uma perda de R$ 12 bilhões para os cofres do Distrito Federal ao longo dos próximos 15 anos. Ibaneis agradeceu a seus aliados e reforçou a expectativa de que a vice-governadora do DF, Celina Leão (PP), seja sua sucessora no cargo.
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“2026 vai ser um ano muito importante para reafirmar nossa postura de centro-direita, valorizando a família, e para isso vamos ter à frente, nos liderando, a vice-governadora Celina Leão, que vai certamente ser eleita governadora do Distrito Federal, com o apoio de todos que estão aqui, de todos vocês, e de todos os políticos dessa cidade, que querem o bem”, declarou.
Nas redes sociais, Erika Kokay afirmou jamais votou contra o Fundo Constitucional do Distrito Federal. "O relatório que votamos já havia excluído os ataques ao FCDF e não tinha nada a ver com o DF. Aliás, nosso mandato trabalhou muito para que isso fosse possível. Também conseguimos impedir que o tema voltasse em algum destaque. Portanto, se o projeto fosse derrotado, em nada afetaria Brasília. Votei contra o PL 4614/2024 porque ele trazia prejuízos ao salário mínimo, retirava direitos das pessoas com deficiência", disse a parlamentar.
* Estagiário sob supervisão de Eduardo Pinho