A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão (PP), chegou na Câmara dos Deputados na tarde desta quarta-feira (18/12) para defender a manutenção da correção do Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF), incluído no pacote de corte de gastos do governo federal.
Segundo ela, a expectativa é de que o relator do projeto, deputado Isnaldo Bulhões (MDB-AL), retire o dispositivo do projeto. “A nossa presença aqui é realmente para ajudar, colaborar, mas está a cargo do MDB”, disse a jornalistas na chegada ao plenário.
”A expectativa é positiva, mas eu não tenho acesso ao relatório ainda. O próprio Isnaldo deve comunicar o relatório final e como é que vai suceder”, destacou a vice-governadora, que foi deputada federal. “A minha permanência aqui é justamente porque eu vim dessa casa, eu sou oriunda dessa casa. Quando eu retorno para cá, eu estou também na minha casa, entre os meus pares, os meus amigos, os meus colegas de bancada, e fazendo aquele apelo democrático”, afirmou.
Segundo ela, a economia no orçamento federal com as mudanças no fundo inviabilizaria operações no DF e traria uma economia pequena ao Executivo Federal. “Nós sabemos que é um tema delicado e é sempre bom relembrar que a capital da República é a capital de todos os brasileiros, que a economia do fundo, nos termos do pacote, é muito pequena, mas a nossa presença aqui é realmente para ajudar.”
O coordenador da Bancada do DF no Congresso Nacional, deputado Rafael Prudente (MDB), afirmou que passou o dia conversando com lideranças para garantir apoio à pauta. “A gente tem trabalhado duro junto com a nossa bancada, junto com o governador Ibanês, para que a gente retire isso do texto. Mais uma vez, o que aconteceu no ano passado está se repetindo agora com o DNA do governo. A gente fez um trabalho em conjunto, visitando todas as lideranças. Você já conversou com algumas lideranças aqui no dia de hoje”, disse.
Segundo o deputado, MDB, PSD, União Brasil, PP, Republicanos e PSDB reafirmaram compromisso de tirar o tema do texto. “Eu não posso adiantar o que o relator deve colocar ou não, mas creio que todos os indicativos dão a direção de que será retirado do texto. E claro, vamos trabalhar para que o governo federal, a liderança do governo ou o líder do PT não faça o destaque no plenário”, destacou.
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