Em evento promovido pelo Correio, Paulo Maurício Braz Siqueira, presidente eleito da seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, destaca que a discussão sobre o Fundo Constitucional é de interesse de todo brasiliense. "É uma questão suprapartidária", disse no debate Entre os Eixos do DF, que ocorre na tarde desta quarta-feira (18/12) e trata dos impactos das mudanças relacionadas ao tema.
"Sem o Fundo Constitucional a nossa cidade não funciona e, é por isso, que a Constituição garantiu à capital da República a estrutura necessária para que a gente defenda os interesses da sociedade", afirma. Segundo Poli, como o advogado é conhecido, a OAB vai ser protagonista na discussão, atuando para defender que o recurso permaneça como está.
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Se as mudanças no FCDF forem aprovadas, a capital sofrerá prejuízos no funcionamento da estrutura existente e terá dificuldades na ampliação de investimentos, de acordo com o presidente eleito para o próximo triênio. "Hoje, a gente já tem o terceiro maior centro metropolitano do Brasil, pessoas do país inteiro vêm pra cá consumir os nossos serviços, que incluem educação, saúde e segurança", completa Poli.
"Eu me assustei com o número que sobe há pouco. Nós chegamos a atender mais de 4 milhões de pessoas no Sistema Único de Saúde (SUS) procurando o serviço do DF. Quem ajuda a suportar isso é exatamente o Fundo Constitucional. [...] Se nós estamos na capital, precisamos de uma segurança especial", diz o presidente eleito.