MOBILIZAÇÃO

Família de piauiense morta no DF pede ajuda para custear traslado do corpo

Segundo familiares de Keila Cristina Nascimento, morta nesta segunda-feira (17/12), no SIA, os custos com o translado ficam em torno de R$9 mil

A piauiense veio há sete meses para Brasília na tentativa de arrumar um emprego e mudar de vida -  (crédito: Reprodução/Redes sociais)
A piauiense veio há sete meses para Brasília na tentativa de arrumar um emprego e mudar de vida - (crédito: Reprodução/Redes sociais)

A família de Keila Cristina Nascimento, 37 anos, 23º vítima de feminicídio registrado no Distrito Federal em 2024, pede ajuda para custear as despesas do traslado do corpo. A mulher nasceu no Piauí (PI) e, por isso, os familiares desejam que o sepultamento ocorra na terra natal, onde os pais de Keila vivem atualmente. 

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Segundo familiares, os custos para que o corpo seja levado ao outro estado ficam em torno de R$9 mil. Para que o velório e sepultamento ocorra o quanto antes, a família, amigos e conhecidos se mobilizaram em uma 'vaquinha'. Os valores estão sendo arrecadados por meio da chave pix (61992188441), em nome de Geuzilene da Silva Nascimento. 

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O crime

A suspeita é de que Keila foi morta por asfixia pelo namorado, identificado como Izaquiel Pereira da Silva, com quem mantinha um relacionamento havia apenas três meses. O crime ocorreu em um galpão no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), onde a vítima foi encontrada sem vida, na manhã desta segunda-feira (16/12).

O crime ocorreu menos de 24 horas após Keila concluir mais um dia de trabalho. O autor foi encontrado na passarela do Cruzeiro Novo tentando tirar a própria vida e confessou o feminicídio aos socorristas do Corpo de Bombeiros (CBMDF), que impediram o suicídio.

Carlos Silva
Darcianne Diogo
Letícia Guedes
postado em 17/12/2024 11:16 / atualizado em 17/12/2024 11:16
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