Desde 26 de novembro, o desaparecimento do fotógrafo mineiro Flávio de Castro Sousa, de 36 anos, em Paris, tem mobilizado esforços conjuntos de autoridades francesas e brasileiras para localizá-lo. Neste mês, seu nome foi incluído na lista amarela da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol), a maior entidade policial do mundo, com 196 países membros.
Esse tipo de alerta é uma ferramenta da Interpol para facilitar a cooperação internacional em casos de pessoas desaparecidas ou na identificação de indivíduos incapazes de fornecer informações sobre si mesmos, como aqueles com perda de memória.
Além do fotógrafo, outros 79 brasileiros constam na lista, incluindo dois moradores de Brasília. O caso mais antigo é o de Artur Paschoali, desaparecido em 2012 durante uma viagem ao Peru. Na época, Artur tinha 19 anos, era estudante da Universidade de Brasília (UnB) e havia viajado com amigos. Após decidir prolongar sua estada, ele desapareceu em 21 de dezembro daquele ano.
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O outro caso é o de Pedro Rodrigues Parente Neto, desaparecido em 1º de setembro deste ano, conforme registros da Interpol. Pedro, de 37 anos, teria sumido enquanto viajava entre a Colômbia e a Venezuela, porém, o local exato do desaparecimento ainda é incerto.
Também figura na lista Marcelo Gomes de Souza, morador de Anápolis (GO), município localizado a 54 quilômetros de Brasília. Ele desapareceu em 21 de novembro de 2012, aos 30 anos. Há indícios de que ele tenha passado por México, Estados Unidos e Guatemala antes de sumir. A listagem inclui ainda oito crianças e adultos que desapareceram durante a primeira infância.