gastronomia

Buteco da Elma é o grande vencedor do 1º Festival Botecar de Brasília

Nesta quinta-feira (12/12), com uma festa de encerramento no Iate Clube, os cinco melhores pratos, de acordo com um corpo de jurados e o público brasiliense, foram anunciados e premiados

 Botecar é Arte 2024. Buteco  -  (crédito:  Minervino Junior/CB/D.A Press)
Botecar é Arte 2024. Buteco - (crédito: Minervino Junior/CB/D.A Press)

O Botecar, festival de sucesso nascido em Belo Horizonte há uma década, chegou ao Distrito Federal, trazendo a fusão de gastronomia e música com o tema Sabores Musicais. No primeiro ano na capital do país, 33 botecos da Asa Sul, Asa Norte, Lago Norte, Águas Claras, Guará, Samambaia, Vicente Pires e Taguatinga participaram entre 6 de novembro e 7 de dezembro. E nesta quinta-feira (12/12), com uma festa de encerramento no Iate Clube, os cinco melhores, de acordo com um corpo de jurados e o público brasiliense, foram anunciados e premiados.

O grande campeão foi o Buteco da Elma, casa do Guará, com o prato Dizem que sou louco – uma receita de pescoço de peru com farofa de ovo inspirada na canção Balada do louco, imortalizada por Ney Matogrosso. Os demais vencedores foram a Confraria Chico Mineiro, na 104 Norte; o Bar do Mocotó, na 702/703 Norte; o Apérge, em Águas Claras; e o Le Birosque, na Asa Sul.

Valorização da cultura brasiliense

Diretor e idealizador do festival, André Lamounier ressalta a importância da valorização da cultura brasiliense. “Brasília é uma conjunção de povos, de gente que veio de todos os cantos do país e faz essa gastronomia da cidade. Tem pratos do Nordeste, Norte, Sul e do próprio Cerrado. É um encontro de gastronomia e sabores”, avaliou.

Guilherme Machado, presidente do Correio Braziliense, ressalta a localização de Brasília como um cenário de sucesso para a realização do evento. “Foram inúmeros bates inscritos, cada um com sua peculiaridade. Resultado do sucesso é essa festa de hoje (ontem). Acredito que ano que vem, na próxima edição, será mais sucesso ainda”, enfatiza.

Antônio Lúcio Martins, idealizador do festival, elogia a gastronomia da capital e classifica como uma “miscigenação de culturas”. Edição inédita em 2024, a pretensão é que o festival ocorra todos os anos na capital. Para 2025, ele dá o spoiler.

“Vamos trabalhar muito em Brasília. Neste ano, iniciamos um pouco atrasados por conta de logística, mas, para 2025, traremos uma série de novidades para os bares, firmaremos parcerias, faremos treinamentos com garçons para que eles sejam os vendedores dos bares. Quanto ao tema, com certeza será algo relacionado à cultura”, pontuou.

Rigorosa escolha

Os bares da capital passaram por uma rigorosa escolha para a participação no festival. O curador Claude Capdeville foi o responsável por essa etapa. “Essa parte foi fundamental, porque tivemos que descobrir novidades, identificar empresários que querem crescer. Foi um trabalho estimulante para que eles saíssem do zona de conforto e criassem coisas novas. O ano que vem teremos mais de 40 bares participantes”, garantiu.

Com o tema "Botecar é arte: coma, viva e compartilhe", cada estabelecimento criou um prato para concorrer, com livre escolha nas proteínas de carne suína, bovina, peixe e ingredientes do cerrado. Os preços variaram de R$ 28 a R$ 59,90, sendo R$ 45 a média dos pratos inspirados em músicas, cantores ou bandas que simbolizam a energia de Brasília. Sabor, atendimento da casa, temperatura da comida e da bebida e ambiente foram avaliados.

O Botecar teve apoio da Secretaria de Turismo do DF e patrocínio de Sebrae, Senac, Del Maipo, CAIXA e Governo Federal, em uma promoção da Revista Encontro e do Correio Braziliense.

 

Darcianne Diogo
postado em 12/12/2024 23:17 / atualizado em 13/12/2024 00:02
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