"Não confio mais em pets shop", diz tutora de cadela morta enforcada

Haxa fazia parte da família há quatro anos. Angélica diz não se sentir mais confiança em pet shops

Hasha, uma cadela de 4 anos, morreu enforcada em um pet shop de Planaltina de Goiás, no Entorno do Distrito Federal - (crédito: Divulgação/Angelica Alves Fernandes)

A corretora de imóveis Angélica Alves Fernandes, tutora de Haxa, cadela que morreu enforcada nessa terça-feira (3/12), em um pet shop, concedeu uma entrevista ao Correio contando sobre como vai lidar com o luto.

O caso aconteceu em Planaltina de Goiás. A cadela Haxa, de 4 anos, foi deixada no pet shop para um banho. Segundo publicação da dona do pet shop, Haxa e a família já eram clientes há três anos e que, durante esse tempo, teve muita troca, cuidado e carinho.

Haxa foi deixada amarrada enquanto os funcionários saíram para almoçar. Angélica afirma que vai tomar as medidas legais: “Vou levar à justiça. Minha advogada já está cuidando disso”, afirma. 

Em entrevista ao G1 Goiás, Angélica relatou que seu filho passou mal ao ver Haxa morta. “Quando ele chegou para buscar e a viu pendurada, correu desesperado. Pegou ela no colo e ainda tentou fazer algo, mas ela já estava sem vida. Já tinha defecado, estava com a linguinha e os olhos para fora”, contou.

Para o futuro, Angélica não se sente mais confiante em serviços oferecidos por pet shops. “Caso venha precisar de contratar, vou optar pelo atendimento em domicílio. Não confio mais em pets shop. Só levarei se um de nós estiver acompanhando. Mas deixar sozinha, como deixei a Haxa, nunca mais”, completa.

Sobre adotar outros pets, Angélica disse que tudo tem a hora certa. “Nós vamos deixar acontecer na hora certa, como foi com ela. Foi a Haxa quem nos escolheu”, relata. 

*Estagiário sob a supervisão de Patrick Selvatti

Luiz Fellipe Alves +

postado em 11/12/2024 18:44