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Celina afirma que mudança no Fundo Constitucional afetará moradores do DF

A vice-governadora disse que está em conversa com líderes de partidos para ir contra o corte de gastos e ressaltou que é necessária a união de todos

A vice-governadora do DF, Celina Leão disse que está em conversa com partidos para ir contra o reajuste do FCDF.  -  (crédito:  Pedro Santana / CB)
A vice-governadora do DF, Celina Leão disse que está em conversa com partidos para ir contra o reajuste do FCDF. - (crédito: Pedro Santana / CB)

“Vai afetar a vida de todo mundo que vive ou que virá a viver no Distrito Federal”, disse a vice-governadora do DF, Celina Leão (PP), a respeito do reajuste do Fundo Constitucional do DF (FCDF). Em entrevista conduzida pelas jornalistas Ana Maria Campos e Denise Rothenburg, ao programa CB.Poder — parceria entre o Correio e a TV Brasília — desta terça-feira (10/12), a progressista disse que tem realizado conversas com partidos políticos para fazer acordos contra o corte do FCDF.

De acordo com Celina, os partidos que foram visitados por ela e pelo governador Ibaneis Rocha (MDB) sinalizaram positivamente em relação à causa de ir contra o reajuste do FCDF. São eles: Progressistas, MDB, União Brasil, PSD e PL. “Com esses partidos, teríamos a maioria para irmos para o plenário — tentar cancelar o corte de gastos. Mas queremos a unanimidade. Esse é um projeto que a gente precisa de 100% da consciência dos líderes”, descreveu.

Na avaliação da vice-governadora, a unidade buscada neste momento é a união de todos. “Inclusive, nós queremos que o próprio PT retire isso do texto, por achar que isso é importante, para não termos que enfrentar isso novamente no ano que vem ou no próximo. Isso está além de ideologia partidária e de quem você vai votar em 2026. É a manutenção da cidade, da capital da República”, afirmou.

O Fundo Constitucional do DF é recurso vital e ajuda na contratação direta, destacou Celina. “Você contrata o profissional, o policial, você contrata o enfermeiro, o médico, o técnico de enfermagem, você reajusta salários, é com esse dinheiro. Porque Brasília não tem ainda uma condição econômica de se manter sozinha”, finalizou.

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Veja a entrevista na íntegra

 

*Estagiário sob a supervisão de Eduardo Pinho

 

Luis Fellype Rodrigues*
postado em 10/12/2024 16:26
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