CRIME

Empresa lamenta morte de vigilante: "perdemos um nobre guerreiro"

Ronivon Lima Grolo, 44 anos, fazia a escolta de um caminhão carregado de eletrônicos quando foi morto. A Polícia descobriu que o caminhão também tinha uma carga de drogas escondida

Ronivon Lima Grolo tinha 44 anos  -  (crédito: Redes sociais)
Ronivon Lima Grolo tinha 44 anos - (crédito: Redes sociais)

A empresa Judá Segurança Privada, onde o segurança que foi morto na madrugada desta terça-feira (10/12), trabalhava publicou uma nota de pesar lamentando a morte do funcionário. A sede da empresa fica em Palmas, em Tocantins. Ronivon Lima Grolo, 44 anos, fazia a escolta de um caminhão carregado de eletrônicos. A carreta foi cercada por um grupo armado com fuzis que atacou os funcionários que estavam no veículo. 

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Confira a nota integral: "Hoje, perdemos um nobre guerreiro que lutou com quantas forças tinha até o seu último suspiro. Fica o amor e a admiração que por ele sentimos. Você chegou em nossa equipe e logo se tornou especial, uma parte importante de cada um de nós. A saudade será eterna. O que nos conforta é saber que você está em um lugar de paz. Descanse nos braços de Deus, onde o sofrimento não existe. Nossos sinceros sentimentos à família e amigos que neste momento de dor, enfrentam a perda de um grande profissional e ser humano. Sua memória sempre será honrada por nós!", escreveu a empresa. 

Entenda o caso 

Ronivon e um outro colega ainda não identificado estavam em um carro da empresa e foram contratados para a segurança da carreta. O caminhão, carregado com eletrônicos saiu de Manaus e tinha como destino o município de Serra (ES). O Correio apurou que o automóvel já tinha sido alvo de uma tentativa de assalto e por isso a empresa decidiu contratar a empresa particular.

No posto de combustível, criminosos ainda não identificados e em posse de fuzis cercaram o caminhão e anunciaram o assalto. Os seguranças iniciaram um confronto. Ronivon foi baleado e morreu dentro do carro. O outro colega está internado no Hospital Regional de Ceilândia

As investigações preliminares apontaram que o caminhão alvo da quadrilha armada com fuzis estava abastecido com inúmeros fardos de maconha. 

Até a última atualização desta reportagem, ninguém havia sido preso.

Darcianne Diogo
Letícia Guedes
postado em 10/12/2024 13:04 / atualizado em 10/12/2024 13:06
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