Investigação

Após nove meses, ossada de mulher achada em fazenda do DF é identificada

Cristiane Berto, de 43 anos, desapareceu em 19 de fevereiro ao levar a sobrinha na escola. O corpo dela foi encontrado em maio, em uma fazenda particular, na Ponte Alta Norte do Gama, mas o resultado da identificação só saiu nesta quinta-feira (5/12)

Cristiane foi vista pela última vez em 19 de fevereiro -  (crédito: Reprodução)
Cristiane foi vista pela última vez em 19 de fevereiro - (crédito: Reprodução)

Um desaparecimento suspeito, a descoberta de um cadáver e uma resposta à família após mais de nove meses de aflição. Cristiane Berto de Carvalho, 43 anos, foi vista pela última vez em 19 de fevereiro, em Samambaia Sul. Naquele dia, a estudante saiu de casa para levar a sobrinha, de 13 anos, à escola e nunca mais voltou. Três meses depois, uma ossada feminina foi encontrada em uma fazenda particular, na Ponte Alta Norte do Gama. Nesta quinta-feira (5/12), a família de Cristiane recebeu a triste confirmação: os restos mortais são da mulher.

Caseira, Cristiane saía da residência raramente para levar a sobrinha e o filho à escola ou para ir às consultas médicas em Taguatinga. Em mais um dia aparentemente comum, no começo da tarde de 19 de fevereiro, ela foi deixar o sobrinho em uma escola, na 507 de Samambaia Sul. De lá, a família teve informações que a mulher foi vista na Quadra 318. Deu-se início a uma força-tarefa de buscas pela estudante.

“O último vídeo que tivemos acesso foi do dia 20 de fevereiro, que mostra ela caminhando na Ponte Alta, aparentemente mancando”, detalhou ao Correio o irmão de Cristiane, Adriano Berto. Outras denúncias indicam que a mulher teria entrado em um carro, fato este pendente de investigação por parte da Polícia Civil (PCDF). 


O cadáver

Em 15 de maio, uma ossada foi encontrada pela polícia após uma denúncia. Os restos mortais estavam jogados em uma área verde, em uma fazenda particular do Gama. O Instituto de Medicina Legal (IML) coletou o material genético dos irmãos de Cristiane para chegar à identificação.

Mais de seis meses depois, os parentes receberam a confirmação: o corpo é de Cristiane. A família busca por respostas e pede a agilidade da Polícia Civil para elucidar o caso. Para o irmão, não há dúvidas que levaram a estudante e a assassinaram. “Tem que ver que fazenda particular é essa. Até agora, não tivemos nenhuma resposta. Os colares que ela usava não foram encontrados.”

Qualquer informação que auxilie no caso pode ser repassado à Polícia Civil pelo número 197.

 

postado em 05/12/2024 22:02
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