Tráfico

Grupo que vendia cetamina para uso recreativo é preso por tráfico de drogas

Em investigação de cinco meses e operação que envolveu mais de 60 policiais, foram presas sete pessoas, donos de lojas de agropecuária no DF e Entorno. Entre as drogas, foi encontrada uma grande quantidade de cetamina, conhecida como "tranquilizante de cavalos"

A cetamina é uma substância sedativa, utilizada em humanos e animais em procedimentos cirúrgicos -  (crédito: PCDF)
A cetamina é uma substância sedativa, utilizada em humanos e animais em procedimentos cirúrgicos - (crédito: PCDF)

Por Bruna Pauxis - Na manhã desta quinta-feira (05/12), Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) prendeu sete pessoas suspeitas de tráfico e drogas no DF e Entorno. Segundo a investigação, os suspeitos vendiam — entre outras drogas — a cetamina, um remédio utilizado em animais e humanos durante procedimentos cirúrgicos conhecido como “tranquilizante de cavalos”. 

Os presos são donos de uma loja de produtos de agropecuária. Além dos mandados de prisão, a polícia cumpriu oito mandados de busca e apreensão em diversos pontos do Distrito Federal e Entorno durante a operação desta quinta-feira. 

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A Operação Hermanos, envolveu mais de 60 policiais e cumpriu mandados no Guará, Riacho Fundo, Asa Sul, Estrutural e Valparaíso/GO. Nos estabelecimentos comerciais, foram encontrados, além de drogas, equipamentos como balanças de precisão e embalagens plásticas. Os policiais também apreenderam telefones celulares e quantias em dinheiro.

Investigação

A corporação começou a investigar o grupo em junho de 2024, após agentes da 5ª Delegacia de Polícia notarem o crescimento da comercialização de drogas em festas da capital. Após cinco meses de coleta de informações, os policiais conseguiram identificar os principais responsáveis pela distribuição dos ilícitos na capital. A ação contou com a participação de agentes do Departamento de Operações Especiais (DOE) e da equipe dos cães farejadores da PCDF.

Os investigados responderão por associação criminosa e tráfico de drogas, cujas penas podem chegar a 15 e 10 anos, respectivamente. Entre o grupo, composto por cinco homens e uma mulher, há uma dupla de irmãos, que são donos das lojas localizadas no Guará. A PCDF suspeita de que os empreendimentos agropecuários eram utilizados como meio de lavar o dinheiro obtido com venda de substâncias ilícitas. Apenas um dos investigados tem histórico criminal, por estupro de vulnerável e porte de arma.

Correio Braziliense
postado em 05/12/2024 08:34 / atualizado em 05/12/2024 14:10
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