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Segurança pública sem recursos é fadada ao fracasso, afirma o presidente do Sinpol/DF

Ao CB.Poder, Enoque Venâncio cobrou manutenção do Fundo Constitucional e disse que proposta do governo federal é motivo de grande preocupação para a segurança pública

 04/12/2024 Cr..dito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press. Brasil. Bras..lia - DF - CB.Poder entrevista Enoque Ven..ncio, presidente do Sinpol/DF
     -  (crédito:  Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)
04/12/2024 Cr..dito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press. Brasil. Bras..lia - DF - CB.Poder entrevista Enoque Ven..ncio, presidente do Sinpol/DF - (crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)

O impacto do corte no Fundo Constitucional sobre a segurança pública do DF foi tema do CB.Poder — parceria entre o Correio e a TV Brasília — desta terça-feira (3/12). Aos jornalistas Ana Maria Campos e Carlos Alexandre de Souza, o presidente do Sinpol/DF, Enoque Venâncio, falou sobre a manifestação dos sindicatos da polícia civil contra o corte no Fundo Constitucional.

O presidente do Sinpol/DF afirmou que a proposta do governo federal, de alterar a fórmula de correção do Fundo Constitucional do Distrito Federal, é motivo de grande preocupação para a segurança pública e para toda a população de Brasília. “Esse fundo é essencial para garantir os investimentos em saúde, educação e, especialmente, segurança, que depende integralmente dos repasses da União. Como sindicalista, vejo com apreensão o impacto potencial dessa mudança, que pode comprometer salários, compras de equipamentos e demais investimentos fundamentais para a manutenção da segurança no DF”, ressaltou.

Enoque disse que na segurança pública a situação é particularmente crítica, já que todas as carreiras, como a dos policiais civis, militares e bombeiros, têm seus salários custeados pelo fundo. Diferentemente de outras áreas, como saúde e educação, que possuem recursos complementares, a segurança é integralmente dependente do repasse federal. Reduções no orçamento podem gerar consequências graves, afetando diretamente a capacidade de atuação das forças de segurança”, salientou.

Diante desse cenário, o Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal foi a primeira entidade a se posicionar contra a proposta. “Desde o anúncio do ministro da Fazenda (Fernando Haddad), temos nos mobilizado para alertar sobre os riscos dessa medida. Entendemos que a segurança pública não pode ser fragilizada, pois isso impacta diretamente a qualidade de vida dos cidadãos”, comentou.

Manifestação

“Hoje, às 15h30, organizamos um ato em frente ao Complexo da Polícia Civil, reunindo associações de diversas categorias, como médicos legistas, peritos criminais, papiloscopistas, policiais de custódia e escrivães. Este não é um protesto exclusivo da segurança pública, mas um movimento em defesa do Distrito Federal como um todo. Contamos com a participação de todos para reforçar a importância de preservar os recursos que garantem a segurança da nossa sociedade”, afirmou.

Veja a entrevista completa

*Estagiário sob a supervisão de Eduardo Pinho

 

postado em 04/12/2024 18:03
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