No CB Fórum desta quarta-feira (4/12), a assessora técnica do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Camila Ikuta, comentou sobre o futuro da profissionalização de novos trabalhadores no Brasil. Ela disse acreditar que o debate em torno do tema é essencial para entendermos o contexto no qual vivemos e como podemos nos preparar para as novas demandas, novas ocupações e competências que serão exigidas das pessoas no mercado de trabalho.
“Quando pensamos que estamos em um momento de muitas transformações tecnológicas, emergência de inteligência artificial, bancos de dados super conectados e, também, muitas mudanças climáticas e de sustentabilidade, vemos uma nova visão e novas demandas surgindo no mercado de trabalho”, opinou.
Ela citou novas áreas onde se criam demandas de ocupação, como as novas tecnologias, a economia verde, os empregos verdes e as áreas de sustentabilidade. Para a assessora técnica, essas inovações precisam estar incluídas em uma transição justa, como defendido pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), que garante proteção social e direitos aos trabalhadores, além de acesso à formação e à qualificação.
“Estamos vivendo muitas mudanças e ninguém pode ficar para trás. Precisamos garantir políticas públicas, formação e permitir que as pessoas possam dar os próximos passos para o futuro”, completou Camila.
Debate
Com o objetivo de debater a importância da aprendizagem e da profissionalização para os trabalhadores do mercado brasileiro, o Correio Braziliense e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) reúnem, na tarde desta quarta-feira (4/12), especialistas e autoridades no CB Fórum. O evento acontece no auditório do jornal e está sendo transmitido ao vivo pelo YouTube.
Camila Ikuta participa do segundo painel, abordando o tema “Próximos passos: o futuro na profissionalização”. Dividem o palco do auditório com a assessora técnica do Dieese o secretário de Qualificação, Emprego e Renda do Ministério do Trabalho, Magno Lavigne, e o professor do Departamento de Ciência da Computação da Universidade de Brasília (UnB), Jorge Fernandes.