O governador Ibaneis Rocha (MDB) se reuniu com parlamentares e empresários na manhã desta quarta-feira (4/12) para defender a manutenção da correção do Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF). Em evento realizado pelo LIDE – Grupo de Líderes Empresariais, em Brasília, o chefe do Executivo estadual defendeu a autonomia da Capital Federal.
A jornalistas, ele afirmou que a negociação com o Congresso está “avançando muito bem”. “A resposta que eu tenho tido de todos os líderes é que há uma contrariedade muito grande nessa proposta, que não foi negociada com o Congresso Nacional. A importância disso tem sido revelada a todos eles e, graças a Deus, nós temos políticos aqui de palavra. Todos aqueles presidentes de partidos e lideranças que eu procurei nos deram uma resposta muito positiva”, afirmou.
O governador mencionou o apoio de alguns partidos, como o PSB, União Brasil e MDB, além da bancada de deputados federais. “Ainda hoje devemos ter o anúncio do apoio do PP. Eu conversei com o Ciro Nogueira ontem. A gente já está organizando a agenda junto com a nossa vice-governadora, Celina”, completou.
Ibaneis voltou a dizer que a limitação dos recursos ao fundo é uma ideia “fruto da cabeça de algum mal iluminado, que não gosta da capital da República” e mencionou o projeto do arcabouço fiscal, que visava reformar a base de cálculo do ajuste anual desse repasse.
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Questionado sobre a quem se referiu, Ibaneis não endereçou um nome. “Eu não vou dirigir se é o Fernando Haddad (ministro da Fazenda), se é o Rui Costa (Casa Civil), ou se é o próprio Presidente da República, mas alguém lá dentro tem essa perseguição, fez há um ano e três meses atrás e está fazendo novamente agora, então alguém não gosta de Brasília lá.”
O governador fez duras críticas ao PT, partido do presidente Lula, e chamou a bancada do partido no DF para entrar na discussão e somar esforços como à época do arcabouço fiscal no ano passado. “Acho que está na hora da bancada do PT aqui da nossa capital e das lideranças do PT entrarem nesse processo, deixarem bem claro que eles são contra essa alteração e que não foi conversado com eles”, disse.
“A grande maioria me disse que isso também não foi tratado com eles e está na hora de fazer igual fizeram há um ano e três meses, trabalhando todos juntos para a manutenção do Fundo Constitucional. No momento agora eu quero tratar de unidade, eleição nós vamos tratar em 2026”, completou.
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