A Secretaria de Saúde (SES-DF)instalou armadilhas em 18 regiões administrativas para combater a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. Conhecidas cono ovitrampas, essas armadilhas simulam criadouros e permitem coletar ovos.
São Sebastião e Varjão são as próximas regiões a receber os dispositivos. Já passaram pelo processo Água Quente, Brazlândia, Candangolândia, Ceilândia, Cruzeiro, Estrutural, Gama, Guará, Lago Sul, Núcleo Bandeirante, Recanto das Emas, Riacho Fundo, Riacho Fundo 2, Samambaia, Santa Maria, Sobradinho, Taguatinga e Itapoã.
Como funciona
As armadilhas funcionam atraindo as fêmeas do mosquito para depositarem seus ovos, sem gerar novos insetos. O dispositivo consiste em um recipiente, geralmente um vaso preto, contendo água e uma palheta de madeira. No DF, podem ser instaladas a cada 100, 200 ou 300 metros.
A água é tratada com um atrativo à base de levedo, que simula condições favoráveis à postura dos ovos. As fêmeas, atraídas pelo cheiro, depositam seus ovos na palheta de madeira, que é retirada periodicamente para a contagem e monitoramento.
Quando os ovos são coletados, eles são removidos antes de eclodirem, evitando que os mosquitos se desenvolvam. A coleta e a análise desses ovos permitem que as autoridades de saúde monitorem a presença do mosquito em uma determinada área e identifiquem os locais com maior risco de proliferação.
Com esses dados, podem ser tomadas decisões mais precisas sobre as ações de controle, como a aplicação de inseticidas ou a realização de campanhas de conscientização nas áreas mais afetadas.
Instalação
A instalação das ovitrampas é feita em locais sombreados, com uma altura de até 1,5m do solo, o que facilita a coleta e permite que os agentes de saúde realizem o monitoramento de maneira eficiente.
É um complemento a outras estratégias de controle, como as visitas domiciliares e a eliminação de focos de água parada, criando uma abordagem integrada para o combate ao mosquito. “Elas permitem direcionar com mais precisão as ações da SES-DF, removendo ovos do ambiente e ajudando a controlar a propagação da doença”, explica Fabiano dos Anjos, subsecretário de Vigilância à Saúde (SVS).
Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF).
*Estagiária sob a supervisão de Malcia Afonso
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