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"A população ainda não compreende o 8 de janeiro", avalia ex-reitora

Ao CB.Poder, Márcia Abrahão fala sobre o manifesto de ex-reitores contra atos antidemocráticos e em defesa das instituições

 02/12/2024 Crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press. Brasil. Brasília - DF -  CB.Poder entrevista a ex-reitora da UnB Marcia Abrahão. -  (crédito:  Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)
02/12/2024 Crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press. Brasil. Brasília - DF - CB.Poder entrevista a ex-reitora da UnB Marcia Abrahão. - (crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)

O manifesto escrito pelos ex-reitores da UnB em repúdio aos atos antidemocráticos, incluindo a denúncia de uma trama para o assassinato do presidente Lula, do vice-presidente Geraldo Alckmin e do ministro do STF Alexandre de Moraes, foi tema do CB.Poder — parceria entre o Correio e a TV Brasília — desta segunda-feira (2/12). Aos jornalistas Sibele Negromonte e Ronayre Nunes, a professora universitária e ex-reitora da UnB,  Márcia Abrahão, falou sobre a importância dos cidadãos compreenderem a gravidade dos atos antidemocráticos .

A ex-reitora da UnB destacou que, embora esteja mais leve como ex-reitora, continua engajada na luta pela democracia, considerando esse um compromisso essencial. Ela explicou que as universidades são frequentemente alvo de governos autoritários, como ocorreu na ditadura militar e no governo Bolsonaro, quando reitores eleitos não foram nomeados. “O manifesto dos ex-reitores reforça a necessidade de combater atos antidemocráticos e defender as instituições”, comentou.

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A população ainda não compreende plenamente a gravidade dos atos antidemocráticos, segundo a professora, em parte porque as mensagens das universidades não chegam de forma acessível e são, frequentemente, interpretadas como disputas políticas. “A falta de esclarecimento sobre a ditadura contribui para o ressurgimento de ciclos autoritários. É importante avançar com o projeto de lei sobre a nomeação de reitores“, salientou.

Márcia ressaltou que o presidente Lula respeita as escolhas da comunidade acadêmica, diferentemente de governos anteriores, o que tem garantido mais estabilidade. Sobre a transição, ela explicou que, embora sua gestão tenha organizado um processo estruturado, houve falhas de comunicação entre antigos e novos gestores, dificultando a continuidade de algumas atividades. 

Veja entrevista completa 

 

postado em 02/12/2024 17:46
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