O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, fez duras críticas à decisão do governo federal a respeito do Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF), durante a nomeação de 800 novos agentes de saúde, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, nesta sexta-feira (29/11). O chefe do executivo disse que a ideia é fruto da “cabeça de algum mal iluminado que não gosta da capital da República e saiu uma proposta tão ruim como essa".
Durante a cerimônia, Ibaneis chamou a atenção para os impactos que a proposta pode trazer não apenas para a cidade, mas para o país como um todo. “Brasília não cuida só dos seus três milhões de habitantes. Brasília cuida do Brasil. Nós recebemos aqui ambulâncias de todo o país trazendo pessoas para se tratar na nossa cidade, abrigamos os órgãos nacionais e internacionais, e ainda somos responsáveis por garantir serviços públicos de qualidade para todos que passam por aqui”, disse.
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União
O chefe do executivo enfatizou a importância da união entre políticos, sindicatos, empresários e a sociedade civil para enfrentar a proposta. “Precisamos deixar de lado as bandeiras ideológicas e cuidar da cidade. Essa é uma luta de cada cidadão do DF, porque, a partir do momento que não houver recursos para saúde, educação e segurança, teremos que sacrificar outras áreas que são vitais para compensar”, declarou Ibaneis.
Na ocasião, o governador do DF convocou a população para se unir em defesa do FCDF. “Cada um de nós temos que incorporar da nossa alma que nós moramos na capital da república, é a principal cidade desse país. Então, eu faço essa defesa, conclamo todos os políticos, toda a classe empresarial, toda a classe sindical e toda a população do Distrito Federal e nós vamos vencer mais uma vez”, enfatizou.
O deputado distrital Jorge Viana chamou a proposta de um "pacote de maldades" voltado à população de Brasília. “Todo ano enfrentamos essa discussão como se fôssemos um prejuízo para o país. Brasília não é só a capital do Brasil, é a capital do mundo. Todos passam por aqui e utilizam nossos serviços, e não podemos aceitar que isso seja feito”, afirmou o deputado, ao defender o Fundo Constitucional