Investigação

Acusado de estrangular assistente social tem prisão mantida

Após audiência de custódia, a prisão foi convertida em preventiva, e o caso está sendo investigado como feminicídio. Edilson teria simulado uma amizade com Bertha, saído com a vítima no carro dela e, algumas horas depois, a estrangulado

A Justiça do Distrito Federal manteve a prisão de Edilson de Sousa Nascimento, 35 anos, suspeito de assassinar a assistente social Bertha Victoria Kalva Soares, 27, na última sexta-feira (22/11). Após audiência de custódia, a prisão foi convertida em preventiva, e o caso está sendo investigado como feminicídio.  

O crime ocorreu na noite de sexta-feira, entre as 22h e as 23h50. De acordo com a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), Edilson teria simulado uma amizade com Bertha, saído com a vítima no carro dela e, algumas horas depois, a estrangulado. O corpo foi abandonado em uma área de mata, e o veículo da vítima, incendiado. A motivação do crime ainda está sendo apurada pela 19ª Delegacia de Polícia (P Norte).  

Edilson recebeu livramento condicional em fevereiro deste ano, após cumprir mais de 10 anos de prisão por homicídio e estupro, cometidos em 2013. Ele foi preso novamente pela PCDF na manhã de sábado (23/11), no Condomínio Vista Bela, mas negou o feminicídio.  

O alvará de soltura que garantiu a liberdade condicional foi expedido em 28 de fevereiro, com a justificativa de que Edilson não havia usufruído de benefícios externos, o que não impediria a concessão do livramento. A decisão, assinada pelo juiz Bruno Aielo Macacari, determinava sua soltura mediante monitoramento eletrônico com tornozeleira.  

Embora a decisão judicial não tenha apontado faltas graves cometidas por Edilson durante o cumprimento da pena, o Correio teve acesso a um documento que relatava uma regressão de regime devido a uma fuga. Em 2021, Edilson não retornou de uma saída temporária, permanecendo foragido entre 8 de junho e 31 de agosto daquele ano.

 

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