Investigação

Crime bárbaro: polícia desvenda assassinato de vigilante em Ceilândia

O caso ocorreu em abril deste ano, em uma marcenaria em Ceilândia, onde a vítima trabalhava. As investigações da PCDF apontaram que o homicídio ocorreu após o vigilante flagrar a ex-companheira com o amante e passar a persegui-los

Após sete meses de investigação, a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) desvendou um crime bárbaro que culminou na execução de um homem, vigilante, de 42 anos, em Ceilândia. Entre os presos estão os três mandantes do crime — a ex-companheira da vítima, identificada como Vitória Carla Nunes da Silva, o seu atual namorado, um amigo do casal, além do executor do crime. Os homens foram identificados como Silvio Chaves de Oliveira, Ricardo Nunes da Costa e Weslei Rodrigues Botelho dos Santos, respectivamente. Um quinto envolvido, que teria levado o executor até o local do crime, continua foragido.

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O caso ocorreu em abril deste ano, em uma marcenaria em Ceilândia, onde a vítima trabalhava, e teve como motivação uma combinação de traição, vingança e ganância. Após flagrar a ex-companheira com o amante, a vítima passou a procurá-los no local de trabalho. O crime foi meticulosamente planejado pelos envolvidos. Eles, inclusive, escolheram o dia do crime para coincidir com a volta da mandante ao trabalho e o início das férias de seu namorado.

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Os dois arquitetaram um plano para eliminar a vítima, contratando, inclusive, um assassino de aluguel. O executor, utilizando uma motocicleta emprestada, chegou ao local e efetuou 13 disparos contra o vigilante.

As investigações da PCDF revelaram que as armas usadas no crime não pertenciam aos envolvidos. A arma utilizada para ceifar a vida da vítima ainda não foi localizada. Um comparsa do executor, que o levou até o local do crime, ainda não foi identificado. A Polícia Civil solicita a colaboração da população para identificar e localizar o criminoso que continua foragido.

"Todos foram indiciados pelo crime de homicídio duplamente qualificado, com o aumento de pena, por terem atingido vitima diversa da pretendida. Caso condenados a pena dos investigados pode alcançar os 45 anos de prisão." disse o delegado-chefe da 15ª DP, João Ataliba Neto.

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A população pode colaborar com as investigações denunciando qualquer informação sobre o paradeiro do foragido através do Disque-Denúncia 197, canais on-line no site da PCDF ou na delegacia mais próxima.
As imagens do quarteto preso estão disponíveis na sede da 15ª DP (Ceilândia Centro).

Confira quem são os presos pelo crime: 

Divulgação/PCDF -
Divulgação/PCDF -
Divulgação/PCDF -
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