INVESTIGAÇÃO

Quadrilha suspeita de grilagem no Lago Norte é alvo de operação

Também são investigados possíveis crimes de estelionato, extorsão, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro e contra relações de consumo, relacionados à área da Fazenda Brejo ou Torto, que pertence à Terracap

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), realizou, na manhã desta terça-feira (19/11), a Operação Pantsir, responsável por investigar a existência de uma organização criminosa envolvida em parcelamento ilegal do solo. Foram cumpridos 17 mandados de busca e apreensão no DF, em Goiás e em Minas Gerais.

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Também são investigados possíveis crimes de estelionato, extorsão, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro e contra relações de consumo, relacionados à área da Fazenda Brejo ou Torto, que pertence à Terracap. O local foi anunciado como futura instalação do Condomínio Tomahawk, que depois passou a ser chamado de Jardins do Lago Norte.

Outras medidas determinadas pela Justiça incluem a suspensão das atividades das pessoas jurídicas envolvidas e a proibição de cobrança de taxas condominiais. A operação contou com o apoio do Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado da Polícia Civil do Distrito Federal  (Decor), do Gaeco/GO e do Gaeco/MG. 

Procurada pelo Correio, a Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap) disse que tem a propriedade exclusiva da área que, há muitos anos, vem sendo objeto de tentativa de grilagem por parte do Condomínio Tomahawk e outros. "A Terracap logrou êxito no poder Judiciário em comprovação a sua propriedade e mantém vigilância constante sobre a área, no intuito de preservar e garantir o patrimônio público", ressaltou a companhia.

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