Segurança

Segurança na Praça dos Três Poderes é reforçada pela PMDF após ato terrorista

Medida foi determinada pelo alto escalão da Secretaria de Segurança Pública. Além da Praça dos Três Poderes, o efetivo está na Esplanada dos Ministérios

Por determinação da Secretaria de Segurança Pública (SSP), a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) reforçará a segurança no perímetro externo da Praça dos Três Poderes, alvo de um atentado terrorista na noite de quarta-feira (13/11).

Ao Correio, o secretário-executivo Alexandre Patury explicou que, além do perímetro, o policiamento será intensificado em toda a Esplanada dos Ministérios. “Internamente e nas áreas cercadas do Supremo Tribunal Federal (STF), a segurança é responsabilidade da polícia de lá, mas sempre com o apoio do Governo do Distrito Federal (GDF), quando necessário”, afirmou o secretário.

As medidas foram adotadas após o atentado cometido por Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, na Praça dos Três Poderes, em Brasília, na noite de quarta-feira (13/11). O imóvel alugado por ele, localizado em Ceilândia, foi periciado pela Polícia Federal, que encontrou artefatos explosivos.

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Horas antes de tentar detonar um explosivo nas proximidades da Praça dos Três Poderes, Francisco publicou, em uma rede social, uma foto dentro do prédio do STF com a frase: “deixaram a raposa entrar no galinheiro (chiqueiro)”.

Na postagem, o homem exibia uma conversa no WhatsApp com ele mesmo, na qual afirmava estar dentro do STF. A mensagem, datada às 23h22 (sem indicação do dia), continha também a frase: “Deixaram a raposa entrar no galinheiro (chiqueiro); ou não sabem o tamanho das presas ou é burrice mesmo. Provérbios 16:18 (A soberba precede a queda)”.

O homem acabou morrendo após ser atingido por um dos artefatos que levava consigo.

Moraes era alvo

Daiane, a ex-mulher de Francisco, afirmou à Polícia Federal que o objetivo dele matar o ministro Alexandre de Moraes. A informação foi repassada pelo diretor da PF, Andrei Augusto Passos Rodrigues, em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (14/11).

"O alvo principal era o assassinato do ministro Alexandre de Moraes e parece que esta pessoa tenha tentado ingressar no prédio do Supremo, não conseguiu e fez o que fez ali", afirmou o policial federal. 

 


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