ELEIÇÕES OAB-DF

Da infância no surfe à advocacia, conheça a trajetória de Everardo Gueiros

Ao Podcast do Correio, o candidato à presidência da OAB-DF falou sobre os tempos em que era criança, o início da profissão e a opção por morar em Brasília

O pernambucano Everardo Gueiros, o Vevé, contou que viveu a infância e adolescência em Recife, onde gostava de surfar e fazer bicicross. Hoje, quando não está dedicado à advocacia, passa o tempo com a família — a esposa e as três filhas — ou cavalgando mangalargas marchadores, na propriedade rural que mantém no Recanto das Emas. Gosta também de frequentar a Igreja Presbiteriana, da 313/314 Sul. 

Candidato à presidência da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), seccional Distrito Federal, ele falou sobre sua trajetória em entrevista conduzida pelas jornalistas Ana Maria Campos e Adriana Bernardes, no Podcast do Correio.

Gueiros disse que, quando morava em Pernambuco, abriu um escritório com o irmão, que também era advogado, e que, há 20 anos, veio para Brasília por conta da profissão. "Rapidamente o escritório cresceu. Eu advogava ali pelo Vale do São Francisco, tanto na Bahia quanto em Pernambuco, e os processos começaram a vir para Brasília, e eu comecei a acompanhar os processos aqui na capital. Eu vinha bastante para cá, gostei muito e me identifiquei com a cidade", descreveu.

Veja a entrevista completa

https://youtu.be/lmUmvq8qzuc?si=N0GVGgI4QHI0aPLK

Ele contou que essa mudança foi algo muito natural: deixou o escritório e a sociedade com o irmão para trás e resolveu recomeçar. "Na minha história, eu virei a mesa várias vezes e recomecei. Graças a Deus, com a bênção d'Ele, eu dei certo nas vezes em que virei a mesa", relembrou. "Morei aqui no Sudoeste Econômico, um apartamentozinho com dois lances de escada, foi muito bom. Depois, consegui me mudar para um hotel, também morei com um tio durante um ano", acrescentou. 

Infância

Indagado sobre o que mais gostava de fazer na infância e adolescência, ele respondeu: "Fiz de tudo um pouco. Fui surfista por um período, até porque não tem como morar em Recife e não surfar", brincou. Antes de pegar amor pelas pranchas, ele tinha o costume de fazer bicicross — corrida de bicicletas em pista com obstáculos, saltos e curvas. "Praticava bastante, gostava de saltar, entre outras coisas", acrescentou.

Andar a cavalo na fazenda do avô foi outra atividade que Vevé destacou sobre sua infância. "Quase todo fim de semana eu ia com meu pai para a fazenda do meu avô. Minha infância foi muito rica, foi maravilhosa. Até hoje, eu guardo com muito cuidado as fotos que tenho daquela época montando."

A paixão por cavalos veio dessa época, por isso cria a raça Mangalarga Marchador. "Tenho uma propriedade aqui no Recanto das Emas, onde crio uma parte dos cavalos. E tenho propriedade fora, na Bahia", comentou. As terras também têm espaços para outros bichos, como bois. "Primeiramente, o gado era criado só para o corte, ou seja, comercial. Depois passei para o gado de raça. Também crio um pouco de ovelhas", relatou.

E quando não está trabalhando, Gueiros cita que tem uma rotina a ser seguida. "Minha programação é ficar em casa, aos domingos ir à igreja, e olhar os cavalos", pontuou. Também gosta de sair para jantar com a família. "Saio com minha esposa. De 10 restaurantes, nove vezes eu vou para o mesmo. Isso porque é próximo da minha casa", ressaltou.

Relação

Durante a entrevista, o advogado também falou sobre como é a relação com a atual esposa e a ex, com quem foi casado por 10 anos e teve duas filhas. "A relação é maravilhosa. Quando minha ex-esposa vem a Brasília, fica hospedada na nossa casa. Se a gente for para a casa de praia, e as meninas pedirem para a mãe ir, ela vai e fica hospedada na casa de praia", comentou. "Isso é muito bom para as meninas. Elas cresceram muito seguras."

Questionado sobre o rumo que as filhas vão seguir, Vevé disse que a mais velha resolveu seguir os mesmos passos do pai. "O que eu quero é que elas sejam felizes. Espero que sigam o caminho delas. O que quiserem fazer vai ter meu apoio. No início, a mais velha começou dizendo que queria ser arquiteta. Sentei com ela várias vezes para ver faculdade no exterior e cursos no Brasil. Chegou um momento em que ela disse: 'Não, eu quero fazer direito.' Foi escolha dela. Peço a Deus que sejam felizes, assim como eu sou. Só isso", finalizou.

*Estagiário sob a supervisão de Márcia Machado

 

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