Ibaneis desembarca em Roma e planeja convite pessoal ao Papa para visitar o DF

Ibaneis já enviou uma carta ao pontífice, assim como presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o arcebispo de Brasília, cardeal Paulo Cezar Costa

O governador Ibaneis Rocha (MDB) desembarcou em Roma, capital da Itália, neste domingo (10/11), acompanhado da família. Durante a visita, o chefe do Executivo do Distrito Federal pretende fazer um convite pessoal ao Papa Francisco para que visite Brasília em 2025.

Ibaneis já enviou uma carta ao pontífice, assim como presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o arcebispo de Brasília, cardeal Paulo Cezar Costa. As autoridades desejam a presença do papa no Brasil para as celebrações da Igreja Católica.

Além de compromissos oficiais, Ibaneis espera ter a chance de se encontrar com o líder da Igreja Católica. “O convite da visita já foi entregue por dom Paulo. Em novembro, eu mesmo estarei lá e, se tiver a oportunidade de encontrá-lo, reforçarei o pedido”, afirmou o governador ao Correio no mês passado.

Convite

Ao Podcast do Correio, o pároco da Catedral de Brasília, Agenor Vieira, informou que o convite para que o Papa Francisco visite à capital federal já está com a equipe responsável pelas viagens do papa. “A carta já está na Secretaria de Estado, que cuida das viagens do pontífice. Estamos na expectativa de saber se ele terá condições de vir a Brasília para atender ao pedido da arquidiocese, do Governo do Distrito Federal (GDF) e do Governo Federal. Consideramos tanto a saúde do Papa quanto o ano jubilar em Roma, mas sabemos que em julho há um período de férias no Vaticano, então aguardamos com esperança”, disse o pároco.

Para as jornalistas Jaqueline Fonseca e Mila Ferreira, o padre Agenor destacou que, na crença católica, a visita do Papa a um país é um momento de renovação da fé em Cristo. A Arquidiocese de Brasília completa 65 anos em 2025. “O Papa é como Pedro. Jesus disse a Pedro: ‘apascente minhas ovelhas’, e é isso que o Papa faz. Quando ele visita um país, ele fortalece a fé dos católicos em Jesus”, explicou. O pároco também lembrou dos aspectos políticos de uma visita papal. “O pontífice é um chefe de Estado. Quando ele vem, tem uma mensagem dirigida ao governo, e normalmente essa fala ocorre assim que chega ao país, seja no aeroporto ou na primeira oportunidade de cumprimentar o chefe da nação”, concluiu.

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