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Ibaneis entrega o contrato de concessão do Iate Clube

Comodoro do clube, Luiz André Almeida Reis diz que ação traz mais segurança para fazer investimentos e melhorias no local

O contrato de concessão era algo que o Iate Clube de Brasília esperava há bastante tempo -  (crédito: Renato Alves/Agência Brasília)
O contrato de concessão era algo que o Iate Clube de Brasília esperava há bastante tempo - (crédito: Renato Alves/Agência Brasília)

Na tarde desta quarta-feira (27/11), o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), entregou o contrato administrativo de concessão de uso ao Iate Clube de Brasília, com prazo de 30 anos, prorrogáveis. A entrega ocorreu em cerimônia realizada no clube.

Ibaneis Rocha relembra que o Iate Clube de Brasília foi inaugurado antes mesmo da cidade, em 1960 e, desde então, estava irregular. “Eu faço o meu reconhecimento ao trabalho de todos os comodoros do clube, principalmente a partir da eleição do Edison — Edison Antonio Costa Britto Garcia, presidente do conselho deliberativo do clube —, que se empenharam nessa regularização”, descreveu.

O chefe do Executivo local destacou que, quando ganhou as eleições ao Governo do Distrito Federal (GDF), foi montada uma equipe para fazer um apanhado da legislação. “Pegamos todos os gargalos que impediam a regularização fundiária, não só dos clubes, mas também dos templos e assistências sociais do DF”, pontuou. “Produzimos uma legislação, encaminhamos à Câmara Legislativa, conseguimos atualizá-la, fizemos os decretos regulamentares e, hoje, chegamos a um nível onde temos mais de mil escrituras entregues, trazendo segurança jurídica para todas essas entidades que prestam um belíssimo trabalho de assistência a nossa cidade, não só aqueles que têm condições, mas principalmente aqueles que não têm condições financeiras”, acrescentou.

“Essa é uma sonhada solução para um problema enorme”, é como Luiz André Almeida Reis, comodoro do Iate Clube, se refere à concessão de uso do local. Segundo ele, o GDF concedeu ao clube o uso do terreno por 30 anos renováveis, o que dá a segurança jurídica necessária e regulariza o espaço. “O que é fundamental para que possamos melhorar e atender com mais qualidade a área social, cultural e esportiva do clube”, pontuou.

Na avaliação do comodoro, com a regularização é possível fazer investimentos. “A gente só pode fazer os investimentos com a segurança jurídica da ocupação, e nós não gostaríamos de continuar ocupando uma área sem a regularização”, afirmou.

Questionado se esse seria o próximo passo, ele respondeu: “Sim, um plano diretor feito por profissionais qualificados e acompanhados por comissões de conselheiros vai certamente trabalhar na ocupação dessas novas áreas, assim como na regularização de uma série de aspectos da área já ocupada pelo clube. Não vamos fazer coisas casuísticas, iremos fazer um planejamento muito bem estruturado para que o Iate Clube continue sendo cada vez melhor”, finalizou.

*Estagiário sob a supervisão de Márcia Machado 

postado em 27/11/2024 17:18
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