Oito iniciativas e nove produções artísticas feitas por gestores e alunos foram premiadas pelo 5° Congresso Maria da Penha Vai à Escola, por estarem voltadas para o enfrentamento da violência de gênero. As iniciativas foram elaboradas por gestores, educadores e professores, e as produções artísticas foram feitas por alunos das redes pública e privada do Distrito Federal.
Entre as produções dos alunos participantes estão gravuras, desenhos, fotografias e poesias.
Segundo a secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, o programa teve um amplo campo de atuação, atingindo milhares de pessoas “Mais de 62 mil pessoas foram alcançadas por esse programa, entre professores e estudantes. Nosso intuito é avançar, queremos chegar a toda a rede privada e pública do Distrito Federal com o Maria da Penha Vai à Escola”, afirmou Hélvia.
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O congresso também contou com palestras que abordaram a função da Lei Maria da Penha, os diferentes tipos de violência de gênero e os caminhos para buscar ajuda. As palestras foram ministradas pela assistente social Maíra Lustosa e pelo psicólogo Paulo Macedo, ambos do Núcleo Judiciário da Mulher do TJDFT.
O Congresso reuniu representantes de diversas instituições do Distrito Federal, entre elas a Secretaria de Estado de Educação do DF (SEEDF), Tribunal de Justiça do DF e Territórios (TJDFT), Defensoria Pública (DPDF), Polícia Militar e Civil, Corpo de Bombeiros, Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT), Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP), Secretaria de Estado da Mulher (SMDF), Universidade de Brasília (UnB), Centro Universitário de Brasília (UniCEUB) e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/DF).
Estudantes de diversas escolas estiveram presentes no congresso. Entre as escolas participantes, o Centro de Ensino Fundamental (CEF) Ponte Alta Norte, no Gama; o Centro Educacional (CED) 06 de Ceilândia; o CEF Telebrasília, no Núcleo Bandeirante; e o CEF 02 do Guará.
O principal objetivo do programa Maria da Penha Vai à Escola é formar, capacitar e incentivar profissionais da educação a trabalharem a temática da violência de gênero com os estudantes. Buscando maior enfrentamento à violência de gênero nas escolas e desenvolver ações protetivas, de acolhimento, além de orientar estudantes que enfrentam situações de violência, seja no âmbito familiar ou em outros contextos.