Paulo Maurício Braz, o Poli, presidente eleito da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), seccional Distrito Federal, afirmou que a Ordem vai seguir com a mesma independência. Em entrevista às jornalistas Adriana Bernardes e Denise Rothenburg, no CB.Poder — parceria entre o Correio e a TV Brasília —, nesta segunda-feira (18/11), Poli comentou qual será o papel da OAB-DF em relação a atos antidemocráticos, como o atentado ao Supremo Tribunal Federal (STF). “Vamos cobrar das instituições que elas defendam os nossos prédios públicos, a democracia, todos os aspectos”, destacou.
Questionado sobre como ficará a relação com o governador do Distrito Federal, uma vez que Ibaneis Rocha (MDB) apoiou outro candidato, Poli disse que a OAB-DF continuará independente. “Seremos parceiros dos bons projetos, como fomos na Advocacia Dativa, um projeto que saiu da OAB e foi aprovado na Câmara. Mas seremos firmes e cobraremos as instituições, de forma geral”, afirmou.
Uma das propostas de campanha da chapa do presidente eleito da OAB-DF foi a defesa da democracia e das instituições. Ele garantiu que a Ordem será fiel da balança para mostrar que não pode haver excessos partidários nem radicalismos, como os que vêm ocorrendo na capital. “A OAB é um centro de estudos e de discussões para que a gente defenda a nossa Constituiçãol”, declarou. “Então, nós seremos bastante fiscalizadores e firmes com as instituições em geral, como a polícia e o Ministério Público, cobrando para que quem atente contra qualquer um dos nossos prédios, nossas instituições e a nossa democracia responda duramente na lei”, finalizou.
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Veja a entrevista na íntegra
*Estagiário sob a supervisão de Malcia Afonso
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