A agente cultural Marluce da Silva Franklin foi diagnosticada com mieloma múltiplo, um câncer que afeta a medula óssea, em 2022. Em março deste ano, após enfrentar momentos angustiantes, ela conseguiu realizar o transplante de medula. No entanto, desde então, está sem acesso ao medicamento Revlimid 10mg, essencial para a manutenção do tratamento. O remédio, que custa R$ 38 mil, é indispensável para pacientes nessa condição.
Marluce teme que, sem condições financeiras para comprar o medicamento e sem conseguir obtê-lo pelo Sistema Único de Saúde (SUS), fique ainda mais vulnerável à doença. “Estou sem o remédio e não sei o que fazer. Já procurei a Defensoria Pública. Nunca consegui pegar esse medicamento pelo SUS. Anteriormente, eu o obtinha pelo plano de saúde, mas o valor aumentou muito e não consegui continuar pagando”, relata.
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Diante dessa situação, ela se uniu a outras pessoas na mesma condição e criou um grupo em um aplicativo de mensagens chamado “Mieloma Base Vida”. No grupo, os integrantes que se conheceram fazendo tratamento no Hospital de Base de Brasília trocam mensagens de apoio e compartilham orientações para ajudar uns aos outros na busca por conquistas relacionadas ao tratamento da doença.
Quem desejar ajudar Marluce pode contribuir por meio da chave Pix: 805.063.301-25.
O Correio entrou em contato com a Secretária de Saúde (SES-DF) que afirmou que o medicamento Revlimid não é padronizado, sendo adquirido apenas por meio de determinações judiciais. "No momento, a Secretaria está com um processo de compra em adamento para atender aos pedidos encaminhados a essa pasta", afirmou em nota.
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