Nesta quinta-feira (14/11), o Dia Mundial das Diabetes completa 33 anos. A data, instituída pela Federação Internacional das Diabetes, ajuda em campanhas para a conscientização sobre problemas pela doença, suas características e como pode ser tratada. Esse mal se verifica quando o corpo não produz insulina suficiente ou não a utiliza corretamente. Na falta ou redução desse hormônio, que regula a glicose no sangue e a transforma em energia, podem surgir alterações cardiovasculares, visuais, renais, entre outras.
No DF, aproximadamente, 340 mil pessoas têm a enfermidade, de acordo com a Secretaria de Saúde (SES-DF). Entre elas, cerca de 10 mil apresentam o tipo 1. Em relação ao restante, segundo a pasta, há dificuldade em identificar quantas têm pré-diabetes ou são grávidas com alterações hormonais ou têm o tipo 2.
A diferença entre as duas classificações da doença se deve às suas características. Na primeira, o quadro é de origem genética, não curável, mas possível de ser controlado com aplicações de insulina. O segundo, mais comum entre adultos, é decorrente de sedentarismo, obesidade, má alimentação, podendo ser até resolvido com exercícios físicos, emagrecimento e uso de medicamentos.
O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece tratamento gratuito aos pacientes do tipo 1, incluindo insumos essenciais, como fitas de glicemia, insulinas e, para casos específicos, sensor de glicose. Segundo Alexandra Rubim, endocrinologista da SES-DF, essas pessoas precisam estar vinculadas a uma Unidade Básica de Saúde (UBS) para ter o tratamento.
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Casos
Para Fábio de Oliveira, 62 anos, morador do Setor Habitacional Tororó, o controle do diabetes se baseia no uso de remédios e numa dieta equilibrada. Diagnosticado com pré-diabetes há 35 anos, ele só iniciou o tratamento regular quando sua glicemia estava alta. "O SUS tem sido um apoio importante com os remédios gratuitos e o acompanhamento na UBS", comentou.
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Andreza Correia, comunicadora, 26, recebeu o diagnóstico recentemente. "Fiquei preocupada porque tenho familiares com a doença e com outros riscos para a saúde", admitiu. Ela disse que adotou mudanças, como medir a glicose com frequência, evitar doces, encarar a medicação e se exercitar.
A endocrinologista Dra. Luciana Oharomari enfatizou a importância do acompanhamento regular, uma vez que o diabetes pode demorar anos para manifestar sintomas claros. "Sede excessiva, perda de peso e fome exagerada podem ser sinais de descontrole glicêmico", alertou.
Como e onde buscar ajuda?
Os pacientes com diabetes, no Distrito Federal, podem procurar a UBS mais próxima para orientações e fornecimento de medicamentos. Para alguns casos, há locais como o Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão (Cedoh), na Asa Norte, e o Centro de Atenção ao Diabetes e Hipertensão Adulto (CADH), no Paranoá.
Em novembro, mês do Dia Mundial do Diabetes, campanhas de conscientização promovem a prevenção contra a doença. A iniciativa, como a do portal Infosaúde-DF, por exemplo, permite localizar uma UBS mais próxima ao interessado em ser avaliado e, eventualmente, receber tratamento e suporte médico.
Saiba Mais
Como e onde buscar ajuda?
» Os pacientes com diabetes, no Distrito Federal, podem procurar a UBS mais próxima para orientações e fornecimento de medicamentos. Para alguns casos, há locais como o Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão (Cedoh), na Asa Norte, e o Centro de Atenção ao Diabetes e Hipertensão Adulto (CADH), no Paranoá.
» Em novembro, mês do Dia Mundial do Diabetes, campanhas de conscientização promovem a prevenção contra a doença. A iniciativa, como a do site Infosaúde, por exemplo, permite localizar uma UBS mais próxima ao interessado em ser avaliado e, eventualmente, receber tratamento e suporte médico.