CB.SAÚDE

Prevenção é a melhor forma de combate ao AVC, alerta neurocirurgiã

Ao CB.Saúde, a neurocirurgiã do Hospital Brasília Marcelle Rehem destacou que o AVC é a principal causa de morte no país. Ela enfatizou a importância de atitudes como parar de fumar e fazer atividade fisica para evitar a doença

Marcelle Rehem, neurocirurgiã do Hospital Brasília, fala sobre AVC, no CB.Saúde -  (crédito:  Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)
Marcelle Rehem, neurocirurgiã do Hospital Brasília, fala sobre AVC, no CB.Saúde - (crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)

Os fatores de risco do acidente vascular cerebral (AVC) e as principais formas de prevenção contra a doença, que já é a principal causa de morte no Brasil, foram tema do CB.Saúde — parceria entre o Correio e a TV Brasília — desta quinta-feira (7/11). Às jornalistas Carmen Souza e Sibele Negromonte, a neurocirurgiã Marcelle Rehem, do Hospital Brasília, explicou que o fator mais importante relacionado ao AVC é a prevenção nos fatores de risco primários e secundários.

“Os pacientes que fumam precisam parar de fumar. Os sedentários precisam começar a fazer exercício físico. E, aí, vem o controle da hipertensão arterial, controle do diabetes e controle da dislipidemia (aumento do colesterol). Essas são algumas ações que podem fazer diminuir a incidência dessa doença na população”, destacou.

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Marcelle alertou que nunca é tarde para começar a ter saúde e que quanto mais cedo o paciente para de fumar, mais rápido estará perto das condições daquele que nunca fumou. Ela ressaltou que se a pessoa está acima do peso, sedentária ou com pressão alta, também não é tarde demais. “Procurar o atendimento médico especializado, começar a fazer uso das medicações e fazer exercícios físicos é mandatório. Então, qualquer um pode começar em qualquer momento”, salientou.

Acerca da idade ser um fator de risco, a neurocirurgiã comentou que pessoas acima dos 50 anos são mais propícios a sofrerem AVC, sendo importante lembrar que a doença, a depender da causa, pode mudar muito de faixa etária. “AVCs relacionados a aneurismas podem estar presentes em pacientes mais jovens”, completou.

Veja a entrevista completa 



*Estagiário sob a supervisão de Malcia Afonso 

 

postado em 07/11/2024 16:16 / atualizado em 07/11/2024 16:55
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