Investigação

Lamborghini de youtuber apreendida pela PCDF é vendida por concessionária

Huracán era um dos 20 veículos recolhidos pela polícia e que permanecem à disposição das autoridades, após operações policiais ocorridas em 2022

O nome do comprador e as cifras envolvidas não foram revelados pela concessionária de luxo -  (crédito: Divulgação/Redes sociais)
O nome do comprador e as cifras envolvidas não foram revelados pela concessionária de luxo - (crédito: Divulgação/Redes sociais)

Pivô de uma megaoperação da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), em março de 2022, a Lamborghini Huracán, antes ostentada pelo youtuber Kleber Rodrigues de Moraes, o Klebim, agora tem um novo destino. O luxuoso veículo, símbolo de uma vida de ostentação que virou alvo de investigações por parte da polícia, foi vendido pela concessionária que recuperou o carro após sua apreensão.

O nome do comprador e as cifras envolvidas não foram revelados pela concessionária de luxo. O veículo havia sido negociado com o youtuber em dezembro de 2021, quando Klebim firmou um acordo para adquiri-lo pelo valor de R$ 3,5 milhões. No entanto, ele pagou apenas R$ 2,06 milhões — quantia que a loja depositou na Justiça.

O acordo previa que a Lamborghini seria transferida para o nome do influenciador somente após o pagamento total do valor. No entanto, a transação não foi concluída a tempo, pois o carro acabou apreendido na primeira fase da operação. A Huracán foi um dos 20 veículos recolhidos pela polícia e que permanecem à disposição das autoridades.

Caso Klebim

Em agosto do ano passado, o juiz Francisco Marcos Batista, da Vara Criminal e do Tribunal do Júri do Guará, aceitou a denúncia oferecida pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e tornou réu o youtuber.

Além de Klebim, outros envolvidos no esquema voltado à prática de jogos de azar de rifas ilegais e lavagem de dinheiro em nome de empresas de fachada foram denunciados e se tornaram réus. São eles: Pedro Henrique Barroso Neiva, Alex Bruno da Silva, Vinícius Couto Farago, Michael Fernandes da Silva, Henrique Sadao Ramos de Araújo, Matheus Wellington Sousa Cirineu e Douglas Muniz Dutra.

A defesa dos acusados, no decorrer do caso, alegou inocência no processo.

postado em 01/11/2024 22:21 / atualizado em 02/11/2024 12:15
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