O menino de 10 anos baleado na cabeça dentro de um bar em 13 de outubro recebeu alta hospitalar nesta quarta-feira (30/10). A informação foi confirmada ao Correio por familiares.
Após deixar a UTI pediátrica do Hospital de Base no último domingo (27/10), o garoto foi transferido para o Hospital Regional de Ceilândia (HRC), onde permaneceu em observação e teve a medicação ajustada antes de ser liberado.
De acordo com a família, felizmente, o menino não sofreu sequelas e se recupera em casa.
A criança foi atingida por um tiro disparado pelo empresário Felype Barbosa da Silva, de 27 anos, que está em prisão temporária a pedido da 29ª Delegacia de Polícia (Riacho Fundo). Além da criança, o segurança Jorny Thiago Abreu, 23, também foi alvejado e morreu no local. O crime ocorreu no Puxadinho Gastrobar, no Riacho Fundo II.
O crime
De acordo com a polícia, Felype permaneceu em silêncio durante o interrogatório sobre o assassinato de Jorny e os disparos que atingiram outras cinco pessoas. No entanto, ele negou ter tentado roubar um caminhão-guincho durante a fuga, ainda no domingo (13/10), conforme imagens divulgadas pelo Correio.
Felype Barbosa da Silva foi preso na noite de 14 de outubro em um hotel em Valparaíso (GO), por policiais militares do Distrito Federal. O inquérito que apura a morte do segurança e as tentativas de homicídio está em andamento.
Além de Felype, um funcionário dele também foi preso. Segundo a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), o empregado teria levado um veículo para ajudar o chefe a fugir. No entanto, sem saber que a polícia já monitorava o local, ele foi detido ao chegar ao hotel. O funcionário foi autuado por favorecimento pessoal, mas liberado após prestar depoimento.
Além de Jorny e da criança, outras vítimas foram feridas no ataque. A mãe do menino de 10 anos foi baleada nas costas, enquanto outra mulher foi atingida no ombro. Duas pessoas foram baleadas nas pernas.
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