Dois adolescentes suspeitos de envolvimento no assassinato do menino João Miguel, 10 anos, foram apreendidos pela Polícia Civil (PCDF). Entre eles está uma menina de 16 anos, namorada de Jackson Nunes de Souza, 19, também detido e solto no sábado. A adolescente é apontada como a mentora do homicídio. O segundo detido é o irmão de Jackson, também de 16 anos.
Jackson estava detido temporariamente desde 27 de setembro. A 8ª Delegacia de Polícia (Estrutural) pediu, na terça-feira (22/10), à Justiça a conversão da prisão em preventiva, com parecer favorável do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios. No entanto, a Justiça não tomou uma decisão antes do término do prazo de 30 dias da prisão temporária, resultando na libertação do suspeito.
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Jackson é apontado nas investigações como cúmplice na morte de João Miguel. Aos policiais, ele confessou que participou do crime, cuja execução teria sido planejada pela namorada.
Apreensão
A adolescente, no entanto, permanecia solta, mas foi apreendida pelas equipes da PCDF. Além dela, o irmão de Jackson também foi detido por participar do assassinato.
Conforme o Correio revelou em primeira mão, antes do desaparecimento de João Miguel, os parentes da criança souberam de um episódio envolvendo o sumiço de um cavalo de Jackson. O Correio apurou que, no dia do sumiço do animal, Jackson emprestou um dos cavalos para João Miguel ir até o Setor de Indústria e Abastecimento (SIA) na companhia dele e da namorada de Jackson, uma adolescente de 16 anos. Os três seguiram até um local onde pegariam lavagem para os animais e, na volta, João Miguel teria soltado o cavalo propositalmente, mas a família da vítima acredita que João desprendeu o animal por acidente.
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Somente um mês depois o cavalo foi localizado no curral da Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri). Para retirá-lo, o valor a ser pago seria de R$ 2,5 mil. “Ameaçaram o João de morte depois disso. Quando acharam o corpo dele, nós logo vimos que a corda usada era muito semelhante a que se usava no cavalo. Por isso, desconfiamos”, disse uma das familiares.
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