Karolyne Guimarães, líder da chapa A OAB que eu preciso, na disputa à presidência da OAB-DF, foi a convidada do CB.Poder — parceria entre o Correio e a TV Brasília — desta segunda-feira (28/10).
Aos jornalistas Ana Maria Campos e Carlos Alexandre de Souza, ela apresentou suas propostas para a gestão, que estão embasadas em um tripé: defesa das prerrogativas, dos honorários advocatícios e da liberdade de expressão.
Karolyne Guimarães afirmou que as principais prerrogativas necessárias ao trabalho dos advogados do DF não estão sendo respeitas e a OAB-DF tem sido complacente.
A advogada salienta que a maioria dos advogados não recebe o respeito devido, algo básico para qualquer profissional.” Às vezes, nem somos recebidos; somos ameaçados e xingados, e não temos acesso aos tribunais. Isso é algo tão básico. A nossa chapa não quer inventar a roda, não deseja mudar tudo de forma radical; queremos apenas que o que já existe na lei seja cumprido, pois isso não está sendo respeitado ", explicou.
Ela também comentou a postura combativa, considerada até agressiva, no debate do Correio e da TV Brasília, realizado na semana passada. “A minha postura no debate reflete a indignação diária da advocacia, de ver aquelas pessoas, aqueles grupinhos, aquelas panelinhas enganando a nossa classe, falando que é inovação, que é renovação, OAB para todos, vamos mudar, e eles estão fazendo rotatividade no poder há 20 anos e nada muda, isso é um tapa na nossa cara, sabe? Para eles é tapete vermelho, eles não são atendidos no balcão como a gente, eles fazem a volta no balcão. Para a gente, é tapa na cara e porta fechada. É com isso diariamente que a gente se depara", ressaltou.
Confira a íntegra da entrevista
*Estagiário sob a supervisão de Eduardo Pinho