Na tarde desta quinta-feira (24/10), o Correio Braziliense promove a segunda edição do CB Debate Câncer de mama: uma rede de cuidados, para debater sobre a doença e alertar a população sobre a importância do diagnóstico precoce.
O evento conta com a presença de especialistas no tema. Uma delas é a médica mastologista do Hospital de Base do Distrito Federal, Carolina de Miranda. Antes do evento, ela comentou sobre as expectativas para os painéis.
Segundo a médica, é necessário falar sobre o tema o tempo todo. “Quanto mais fizermos educação em saúde, melhor. É muito importante que as pessoas fiquem atentas aos sinais do câncer de mama, fazendo o rastreamento e o diagnóstico precoce”, avaliou. “Nossa luta é para mudar a mortalidade e ter um impacto na vida dessas mulheres”, acrescentou a especialista.
De acordo com Carolina, o grande desafio, dentro do Sistema Único de Saúde (SUS), é a falta de investimentos para que o rastreamento seja feito. “A rede está um pouco defasada, nas condições de atendimento, e isso tem um impacto importante”, alertou. “Frisar na atenção primária é essencial, para que a gente consiga chegar até a ponta, fazer o diagnóstico e, consequentemente, levar a paciente mais rápido até o especialista”, ressaltou a mastologista.
A médica destacou que esse tempo está um pouco demorado, o que impacta no prognóstico. Segundo ela, o maior desafio é encurtar esse tempo. “No DF, a gente também tem essa dificuldade de chegar rápido ao tratamento. A demanda é grande e não estamos conseguindo cumprir o período de 60 dias de início do tratamento”, lamentou.
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