Investigação

Menino de 10 anos baleado em bar segue internado na UTI do Hospital de Base

Criança segue internada no Hospital de Base, após ser atingida na cabeça dentro de um bar, no Riacho Fundo II. O acusado está preso e responde pelo homicídio do segurança do estabelecimento Jorny Thiago Abreu, de 23 anos, que também levou um tiro

A criança de 10 anos baleada na cabeça dentro de um bar no Riacho Fundo II na noite de domingo (13/10) segue internada em estado crítico na UTI pediátrica do Hospital de Base. A informação foi confirmada por familiares ao Correio.

O menino foi atingido por um tiro disparado pelo empresário Felype Barbosa da Silva, de 27 anos, que está preso em regime de prisão temporária, solicitada pela 29ª Delegacia de Polícia (Riacho Fundo). Além da criança, o segurança Jorny Thiago Abreu, 23, também foi alvejado e morreu.

De acordo com a polícia, Felype permaneceu em silêncio durante o interrogatório sobre o assassinato de Jorny e os disparos que atingiram outras cinco pessoas. No entanto, ele negou ter tentado roubar um caminhão-guincho durante a fuga, ainda no domingo (13/10), conforme imagens divulgadas pelo Correio. O delegado responsável pelo caso, Sérgio Bautzer, afirmou que o empresário disse aos investigadores que fugiu a pé para o Recanto das Emas, pois não sabe dirigir caminhão.

"Precisamos que essas imagens sejam encaminhadas pelos canais institucionais, para que seja observada a cadeia de custódia. Assim que as recebermos, vamos enviar para o Instituto de Criminalística comparar com as imagens do momento do crime no Bar Puxadinho, para ver se realmente é o Felype", explicou Bautzer.

O crime

Felype Barbosa da Silva foi preso na noite de segunda-feira (14/10) em um hotel em Valparaíso (GO), por policiais militares do Distrito Federal. O inquérito que apura a morte do segurança e as tentativas de homicídio ainda está em andamento, pois algumas testemunhas e vítimas atingidas naquela noite precisam ser ouvidas.

Além de Felype, um funcionário dele também foi preso. Segundo a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), o empregado teria levado um veículo para ajudar o chefe a fugir. No entanto, sem saber que a polícia já monitorava o local, ele foi detido ao chegar no hotel. O funcionário foi autuado por favorecimento pessoal, mas liberado após prestar depoimento.

Além de Jorny, outras vítimas foram feridas no ataque. A mãe do menino de 10 anos foi baleada nas costas, enquanto outra mulher foi atingida no ombro. Duas pessoas foram baleadas nas pernas. Com exceção da criança, todas as vítimas estão fora de perigo.

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