ALIMENTAÇÃO

CB. Agro debate programas voltados para orgânicos e combate à fome

Em entrevista ao CB.Agro, Joe Valle, engenheiro florestal pela UnB e produtor de alimentos orgânicos, detalhou as funções do Planaab e do Pnapo, do governo federal

O Plano Nacional de Abastecimento Alimentar "Alimento no Prato" (Planaab) e o Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Pnapo) foram detalhados no programa CB.Agro — parceria entre o Correio e a TV Brasília — nesta sexta-feira (18/10). Aos jornalistas Roberto Fonseca e Arthur de Souza, Joe Valle, engenheiro florestal pela Universidade de Brasília (UnB) e produtor de alimentos orgânicos, explicou que esses programas têm condições de enfrentar a fome diretamente.

De acordo com Joe, o Planaab é voltado diretamente ao combate à fome e à promoção de uma alimentação saudável no Brasil. O segundo plano especifica e amplia a produção de alimentos orgânicos de base agroecológica — aqueles produzidos segundo a norma brasileira de agricultura orgânica. "E o que é necessário para que todos produzam? Tecnologia. Então, há um incentivo à tecnologia, à pesquisa, ao crédito. Especialmente voltado para o pequeno agricultor e à agricultura familiar, que é efetivamente algo que vai resolver e que melhora muito a condição", explicou.

O Pnapo também está ligado ao consumo e ao consumidor. "Ele trabalha todo o marketing relacionado a isso para poder gerar valor nesse alimento orgânico. Não preço, mas valor, para que as pessoas possam querer se alimentar deles também", afirmou o produtor. “Se eu trabalho com alimentação de forma a ter segurança alimentar efetiva, nutricional e alimentar, estou fazendo um investimento gigante em saúde pública. Esses dois programas vêm resgatando muitos valores do passado, que haviam sido perdidos”, acrescentou.  

 

Orgânicos

Questionado sobre a produção de alimentos orgânicos no DF, Joe disse que atualmente Brasília é referência nessa área no país. "Hoje somos referência, até em relação a São Paulo. Vou muito lá para ver essas coisas e percebo que Brasília dita regras: como arruma, qual é a variedade, qual o preço dos orgânicos. Ou seja, é meio que uma baliza e um termômetro para o Brasil, graças ao esforço dos produtores orgânicos que temos", finalizou.

Acesse a entrevista na íntegra

*Estagiário sob a supervisão de Eduardo Pinho 

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