O segurança morto em um bar no Riacho Fundo II, na noite deste domingo (13/10), foi identificado como Jorny Thiago Abreu, de 23 anos. O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) foi acionado por volta das 23h20 para atender a ocorrência. Quando os bombeiros chegaram ao local, o homem já estava sem sinais vitais. Ele era natural de Ibotirama, na Bahia.
Segundo investigação da Polícia Civil, o segurança foi morto ao tentar impedir um cliente de sair do local sem pagar a conta. Um menino, de dez anos, também foi baleado, apresentando uma perfuração na cabeça, atrás da orelha. Ele foi socorrido e está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pediátrica do Hospital de Base (HBDF), sob os cuidados da equipe multi, conforme informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF).
Testemunhas disseram que outras pessoas ficaram feridas e foram socorridas na UPA (unidade de pronto atendimento) do Recanto das Emas, conforme informações da Polícia Militar. Em nota, a PCDF afirmou que quatro mulheres ficaram feridas. Elas têm 19, 20 e 45 anos. A quarta não teve idade identificada. Uma delas, atingida nas costas, é mãe da criança de dez anos que está na UTI.
Buscas pelo suspeito
Conforme a PMDF, o suspeito ainda não foi identificado e buscas estão sendo realizadas para localizar o criminoso. Testemunhas informaram que o suspeito dos disparos vestia roupas pretas e fugiu a pé em direção ao Recanto das Emas. As equipes da polícia realizaram patrulhamento pelas quadras 800. A Polícia Civil realizou perícia no local e investiga o caso.
Dez pessoas já foram ouvidas pela Polícia Civil, inclusive as vítimas. A mãe da criança ainda não teve condições de prestar depoimento.
Um trabalhador do bar foi preso em flagrante depois que a polícia identificou — pelas câmeras de segurança — que ele permitiu a entrada do autor dos disparos sem fazer a revista. Ele foi autuado como partícipe no homicídio consumado e nos quatro homicídios tentados, por ter faltado com dever de vigilância.
Pronunciamento
A empresa Costa e Alves Bar e Restaurante, responsável pelo Puxadinho Gastrobar, se manifestou sobre o tiroteio e morte ocorridos nas dependências do estabelecimento na noite de domingo (13/10). Em nota publicada nas redes sociais, a empresa ressaltou que repudia todo ato de violência, visto que preza pela segurança do espaço e de seus frequentadores. Além disso, informou que está colaborando e prestando todas as informações necessárias aos órgãos competentes.
Segundo o pronunciamento, "um cliente completamente alterado efetuou disparos que culminou no falecimento de um prestador de serviço no local, bem como em ferimentos de clientes, inclusive uma criança". A equipe de segurança, segundo a empresa, é terceirizada. "Durante os anos de funcionamento, nunca ocorreu qualquer ato de violência dentro do estabelecimento, que preza pela segurança, e de outro lado, a alegria e diversão de todos os seus clientes", completou. Confira a nota completa:
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