ELEIÇÕES 2024

De sete pessoas presas durante votações em Goiás, três foram no Entorno

Segundo o secretário estadual de Segurança Pública, Renato Brum, dos sete flagrantes realizados em Goiás durante as eleições municipais de 2024, três ocorreram em cidades localizadas no Entorno do Distrito Federal

De acordo com balanço divulgado pela Secretaria de Segurança Pública de Goiás (SSP-GO), um total de sete pessoas foram presas em flagrante durante as eleições municipais no estado.

Deste total, três ocorrências foram registradas em municípios do Entorno: Santo Antônio do Descoberto, Águas Lindas e Luziânia. Além destas, foram registrados um total de 67 Termos Circunstanciados de Ocorrência (TCO), um recurso utilizado para registro de infrações eleitorais com menor potencial ostensivo.

O Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO), por meio do Centro de Divulgação das Eleições, apresentou um levantamento que, segundo o secretário de Segurança Pública de Goiás, Renato Brum, mostrou um pleito eleitoral "tranquilo e de muito sucesso". No pronunciamento das autoridades, foi informado ainda que houve um aumento de mais de 5% no número de eleitores do último pleito para este.

Das prisões em flagrante realizadas, uma foi por desacato, uma por condução irregular de eleitores e cinco por compra de votos. As ocorrências foram registradas nos municípios de Águas Lindas, Cuverlândia, Goiatuba, Guapá, Luziânia, Morrinhos e Santo Antônio do Descoberto. Segundo Renato Brum, nenhum candidato esteve diretamente envolvido nas ocorrências, somente pessoas que trabalham para eles.
O secretário de Segurança ressaltou que as forças policiais atuaram preventivamente e ostensivamente no monitoramento das votações. "A Polícia Militar atuou firmemente e a Polícia Civil também esteve presente no interior reforçando a central de flagrantes", informou Renato Brum.

Compra de voto

Entre as ocorrências registradas, um homem foi preso em flagrante por policiais no bairro JK, em Luziânia, quando oferecia a quantia de R$ 20 e um santinho a uma pessoa. Em entrevista ao Correio, Aluísio Nascimento, delegado adjunto da 1ª DP de Luziânia, explicou que o crime cometido pelo homem chama-se “Corrupção Eleitoral” (art. 299). O autor foi liberado após pagar fiança no valor de dois salários mínimos.

 

Mais Lidas