A rainha consorte da Dinamarca, Mary Elisabeth Donaldson, visitou ontem o Parque Jardim Botânico ao lado da vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão (PP). O espaço é rico em informações sobre o Cerrado e abriga diferentes atividades de pesquisa e difusão de conhecimento acerca desse bioma.
"A visita da rainha da Dinamarca à nossa capital mostra o quanto temos a oferecer de conhecimento da biodiversidade para mundo", afirmou Celina durante o encontro. A diretora adjunta do Jardim Botânico, Daniela Soares, encarregada de mostrar a riqueza do bioma às autoridades, apresentou o projeto Cerratenses (Centro de Excelência do Cerrado), que desenvolve e difunde conhecimentos sobre o Cerrado. Lívia Martins, diretora de biodiversidade e floresta do Ibama, ficou responsável por dar detalhes acerca de espécies e animais.
Mary Elisabeth Donaldson também percorreu a trilha Krahô, onde apreciou de perto a vegetação nativa do bioma, observando espécies introduzidas por orientação do consultor Feliciano Krahô, cuja comunidade vive no nordeste do estado do Tocantins, na Terra Indígena Kraholândia.
No Brasil para cumprir várias agendas ambientais, a rainha Mary esteve na sede da Embrapa Cerrados, na última sexta-feira, onde foi apresentada a várias tecnologias inovadoras na área da agricultura que visam práticas mais sustentáveis. Na ocasião, ela plantou um ipê-amarelo, como um símbolo de união entre Dinamarca e Brasil, que recentemente firmaram um acordo voltado para o desenvolvimento nas áreas dos sistemas alimentares. "É uma bela árvore simbólica que floresce aqui numa empresa que está criando diferenças por meio da investigação e olhando para a natureza como a solução para enfrentar alguns dos maiores desafios das crises climática e da biodiversidade", disse Mary.