Homicídio

Carroceiro envolvido no assassinato de João Miguel é preso novamente

Jackson Nunes de Souza havia sido solto na tarde de sábado (26/10), depois de a Justiça não tomar uma decisão antes do término do prazo de 30 dias da prisão temporária

Segundo a polícia, Jackson Nunes de Souza, 19 anos, está envolvido no assassinato de João Miguel. Ele está preso -  (crédito: Material cedido ao Correio)
Segundo a polícia, Jackson Nunes de Souza, 19 anos, está envolvido no assassinato de João Miguel. Ele está preso - (crédito: Material cedido ao Correio)

O carroceiro Jackson Nunes de Souza, 19 anos, voltou a ser preso na tarde desta terça-feira (29/10) pela Polícia Civil (PCDF) por envolvimento na morte de João Miguel, 10. O acusado havia sido solto na tarde de sábado (26/10), depois de a Justiça não tomar uma decisão antes do término do prazo de 30 dias da prisão temporária.

Além de Jackson, foram apreendidos o irmão dele, de 16 anos, e a namorada, de 16. A menina é apontada pela polícia como a responsável por executar o plano de assassinato da criança. Aos policiais, Jackson confessou que participou do crime. A adolescente permanecia solta, mas foi apreendida pelas equipes da PCDF. 

Conforme o Correio revelou em primeira mão, antes do desaparecimento de João Miguel, os parentes da criança souberam de um episódio envolvendo o sumiço de um cavalo de Jackson. No dia do sumiço do animal, Jackson teria emprestado um dos cavalos para João Miguel ir até o Setor de Indústria e Abastecimento (SIA) na companhia dele e da namorada. Os três seguiram até um local onde pegariam lavagem para os animais e, na volta, João Miguel teria soltado o cavalo propositalmente, mas a família da vítima acredita que João desprendeu o animal por acidente.

Somente um mês depois o cavalo foi localizado no curral da Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri). Para retirá-lo, o valor a ser pago seria de R$ 2,5 mil. “Ameaçaram o João de morte depois disso. Quando acharam o corpo dele, nós logo vimos que a corda usada era muito semelhante à que se usava no cavalo. Por isso, desconfiamos”, disse uma das familiares.

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postado em 29/10/2024 18:16
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