CONDENAÇÃO

Líder do Comboio do Cão que executou dois em frente boate é condenado

Juninho, como também é conhecido, foi preso em outubro do ano passado pela Polícia Civil do DF

Líder do Comboio do Cão que executou dois em frente boate é condenado pela Justiça do DF -  (crédito: Obtido pelo Correio)
Líder do Comboio do Cão que executou dois em frente boate é condenado pela Justiça do DF - (crédito: Obtido pelo Correio)

A Justiça do Distrito Federal condenou a 56 anos e 6 meses de prisão Luiz Gonzaga da Rocha, um dos líderes do Comboio do Cão, facção criminosa da capital. Juninho, como também é conhecido, responde pelo duplo homicídio de João Paulo e Vinicius, ocorrido em maio de 2020, em frente ao Golden Park Hotel e a Boate Dubai Show, em Samambaia. O julgamento ocorreu na quinta-feira (24/10).

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O criminoso foi preso em 7 de setembro de 2023, em uma megaoperação desencadeada pela Delegacia de Combate ao Crime Organizado (DRACO) do Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Decor). Juninho estava escondido em um condomínio de luxo, à beira mar, na praia de Pirangi (RN).

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Duplo homicídio

Em 2020, Juninho e um comparsa, Israel Gonçalves Silva, mais conhecido como Bagdá e também membro da facção, assassinaram, a sangue frio, dois homens em frente à boate.

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À época, as vítimas conversavam com amigos e estavam próximas aos carros estacionados no local quando Luiz e Bagdá efetuaram diversos disparos de arma de fogo. Três dias depois do duplo homicídio, o dono da Boate Dubai, Tiago Cunha Morais, 33, foi morto. De acordo com informações da Polícia Civil, o crime foi queima de arquivo, uma vez que ele presenciou as execuções. Meses depois do duplo homicídio, Bagdá foi assassinado por rivais.

Beneficiado

Em 10 de julho deste ano, a Draco desencadeou uma nova operação que colocou Junior no radar dos investigadores. A ação desmantelou um esquema de entrega de celulares dentro do Complexo da Penitenciária da Papuda e as tratativas para a facilitação de fuga de presos orquestrado por um policial penal.

Entre os possíveis presidiários favorecidos está Juninho. De acordo com a PCDF, o policial penal Elismar Pereira de Sousa chegava a receber R$ 20 mil por cada celular entregue nas celas onde estão os presos da facção. Os investigadores comprovaram ainda que Elismar receberia cerca de R$ 150 mil (por preso) para facilitar a fuga.

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postado em 25/10/2024 12:34
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