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Quantidade de mamografias realizadas no SUS é baixa, aponta mastologista

De acordo com Carolina de Miranda, cerca de 8 mil mamografias de rastreamento são realizadas, por ano, na rede pública. Somente no DF, 585 mil mulheres estão na idade de realizar o exame

A mastologista Carolina de Miranda -  (crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A. Press)
A mastologista Carolina de Miranda - (crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A. Press)

No primeiro painel do evento Câncer de mama: uma rede de cuidados, promovido pelo Correio Braziliense nesta quinta-feira (24/10), a médica mastologista do Hospital de Base do Distrito Federal, Carolina de Miranda, destacou a importância da mamografia de rastreamento.

A especialista ressaltou que, nos últimos anos, a quantidade de exames realizados no SUS foi muito baixa. “São, em média, 8 mil, o que é muito pouco para quantidade de pacientes que precisam ser rastreados”, pontuou. “Somente no DF, são 585 mil mulheres na faixa de idade do rastreamento mamográfico, que é dos 40 aos 74 anos”, observou Carolina.

Segundo a mastologista, isso mostra que é um problema muito grande. “Por isso, temos que tratar como problema de saúde pública, imaginando que o SUS cobre cerca de 70% dessas mulheres”, avaliou.

Em relação à capital do país, No DF, Carolina disse que o câncer de mama é a segunda maior causa de morte, ficando atrás somente de causas cardiovasculares, por isso, reforçou a necessidade do cuidado com a doença.

“A mamografia traz um diagnóstico precoce, pois ela consegue enxergar lesões menores do que meio centímetro, trazendo uma chance maior de cura, impactando na mortalidade”, alertou a médica do Hospital de Base.

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postado em 24/10/2024 16:15 / atualizado em 24/10/2024 22:13
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