TRAGÉDIA NO ENTORNO

Perícia detalha a dinâmica do incêndio que matou família em Valparaíso

Fernando Lerbach, perito criminal responsável pela análise do caso, revela que casal não pulou propositalmente com o bebê da sacada do 7º andar: "A tela se rompe e eles caem"

 23/10/2024 Crédito: Kayo Magalhães/CB/D.A Press. Cidades. Perito criminal responsável pela análise do caso, revela que casal não pulou propositalmente com o bebê da sacada do 7º andar: "A tela se rompe e eles caem". Na foto, respectivamente: Bruno Van Kuyk, Rafael Abrão e Fernando Lerbach. -  (crédito:  Kayo Magalhães/CB/D.A Press)
23/10/2024 Crédito: Kayo Magalhães/CB/D.A Press. Cidades. Perito criminal responsável pela análise do caso, revela que casal não pulou propositalmente com o bebê da sacada do 7º andar: "A tela se rompe e eles caem". Na foto, respectivamente: Bruno Van Kuyk, Rafael Abrão e Fernando Lerbach. - (crédito: Kayo Magalhães/CB/D.A Press)

O laudo de perícia local da Polícia Técnica Científica de Goiás concluiu que Graciane Rosa de Oliveira, 35 anos; o marido dela, Luiz Evaldo, de 28; e o filho do casal, Léo, que tinha apenas 19 dias, não pularam propositalmente da sacada do 7º andar.

A família morreu após um incêndio atingir o apartamento onde eles moravam, em um condomínio de Valparaíso de Goiás. Conforme o Correio revelou em primeira mão, o produto impermeabilizante usado no sofá do imóvel foi o motivo da explosão.

  •  23/10/2024 Crédito: Kayo Magalhães/CB/D.A Press. Cidades. Perito criminal responsável pela análise do caso, revela que casal não pulou propositalmente com o bebê da sacada do 7º andar:
    23/10/2024 Crédito: Kayo Magalhães/CB/D.A Press. Cidades. Perito criminal responsável pela análise do caso, revela que casal não pulou propositalmente com o bebê da sacada do 7º andar: "A tela se rompe e eles caem". Na foto, respectivamente: Bruno Van Kuyk, Rafael Abrão e Fernando Lerbach. Kayo Magalhães/CB/D.A Press
  •  23/10/2024 Crédito: Kayo Magalhães/CB/D.A Press. Cidades. Perito criminal responsável pela análise do caso, revela que casal não pulou propositalmente com o bebê da sacada do 7º andar:
    23/10/2024 Crédito: Kayo Magalhães/CB/D.A Press. Cidades. Perito criminal responsável pela análise do caso, revela que casal não pulou propositalmente com o bebê da sacada do 7º andar: "A tela se rompe e eles caem". Na foto, delegado Bruno Van Kuyk. Kayo Magalhães/CB/D.A Press
  •  23/10/2024 Crédito: Kayo Magalhães/CB/D.A Press. Cidades. Perito criminal responsável pela análise do caso, revela que casal não pulou propositalmente com o bebê da sacada do 7º andar:
    23/10/2024 Crédito: Kayo Magalhães/CB/D.A Press. Cidades. Perito criminal responsável pela análise do caso, revela que casal não pulou propositalmente com o bebê da sacada do 7º andar: "A tela se rompe e eles caem". Kayo Magalhães/CB/D.A Press
  •  23/10/2024 Crédito: Kayo Magalhães/CB/D.A Press. Cidades. Perito criminal responsável pela análise do caso, revela que casal não pulou propositalmente com o bebê da sacada do 7º andar:
    23/10/2024 Crédito: Kayo Magalhães/CB/D.A Press. Cidades. Perito criminal responsável pela análise do caso, revela que casal não pulou propositalmente com o bebê da sacada do 7º andar: "A tela se rompe e eles caem". Na foto, respectivamente: Bruno Van Kuyk, Rafael Abrão e Fernando Lerbach. Kayo Magalhães/CB/D.A Press
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    23/10/2024 Crédito: Kayo Magalhães/CB/D.A Press. Cidades. Perito criminal responsável pela análise do caso, revela que casal não pulou propositalmente com o bebê da sacada do 7º andar: "A tela se rompe e eles caem". Na foto, delegado Bruno Van Kuyk. Kayo Magalhães/CB/D.A Press
  • Graciane e Luizxxx
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Fernando Lerbach, perito criminal, explicou a dinâmica do fato. “Com base nos estudos, percebemos que eles não se jogaram. É possível ver que o homem, no momento que cai, segura na tela de proteção. A mulher estava com o filho no colo e ele (Luiz Evaldo) tentou segurá-la. A tela se rompe e os três caem.”

A família estava em um dos quartos da casa, motivo este que, segundo a polícia, seria o motivo para eles não terem conseguido sair a tempo do imóvel. De acordo com o delegado Bruno Van Kuyk, responsável pelo caso, no momento da aplicação do produto, o fogão estava ligado.

Na avaliação do perito criminal, isso se chama “chama aberta”. “O composto do impermeabilizante é borrifado e as moléculas ficam em suspensão no ar. Por serem mais densas que o ar, elas se acumulam na parte de baixo e, ao entrar em contato com uma chama aberta, ocorre a explosão”, detalha.

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postado em 23/10/2024 16:36 / atualizado em 23/10/2024 21:28
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