Sintomas:
- Febre
- Dor de cabeça intensa
- Dor muscular constante
- Náuseas e vômitos
- Diarreia e dor abdominal
- Lesões e feridas na pele (indicando o local da picada do carrapato)
- Inchaço e vermelhidão nas palmas das mãos e sola dos pés
- Gangrena nos dedos e orelhas
- Paralisia dos membros que se inicia nas pernas e vai subindo até os pulmões, causando parada respiratória.
O que fazer em caso de suspeita
Nos casos em que uma pessoa alegar ter sido picada por carrapato sem apresentar sintomas, não recomenda-se o tratamento profilático. A orientação é observar o eventual aparecimento de sintomas dentro de um período de até 14 dias após o contato com o carrapato. Caso os sintomas apareçam, deve-se procurar a Unidade Básica de Saúde mais próxima e informar sobre a exposição ao parasita.
Prevenção
Aos frequentadores de parques e trilheiros, recomenda-se o uso de camisas com mangas longas, calçados fechados e calça comprida com a parte inferior dentro das meias, todos de cor clara para facilitar a visualização dos carrapatos. Após a utilização, todas as peças devem ser colocadas em água fervente para eliminar possíveis parasitas.
Evite o acesso a áreas de infestação de carrapatos (não sentar, não deitar e não entrar nas vegetações das margens de cursos d´água).
Evite passeios com animais domésticos em locais sabidamente infestados de carrapatos, para reduzir o risco de dispersão dos parasitas nas residências.
Uma vez fixado ao hospedeiro, um carrapato infectado leva em torno de quatro a seis horas para transmitir riquétsia. Assim, quanto mais rápido ocorrer sua retirada do corpo, menor será o risco de contrair a doença. O hábito de vistoriar o corpo a cada hora é indicado.
A retirada dos carrapatos deve ser realizada com o auxílio de uma pinça, com pequenas torções para a direita e esquerda a fim de promover a retida de todo o animal.
É contraindicado utilizar calor (fósforos, por exemplo) para retirar os parasitas, assim como métodos que possam perfurá-los, comprimi-los ou esmagá-los, evitando-se a eliminação de secreções e excreções que possam conter patógenos.
A população e serviços de saúde deverão enviar carrapatos que estavam aderidos ao corpo a um dos Núcleos Regionais de Vigilância Ambiental em Saúde ou à sede da Diretoria de Vigilância Ambiental em Saúde para identificação dos espécimes. Recomenda-se o acondicionado da amostra em recipientes contendo álcool isopropílico, sempre que possível.
Em caso de dificuldades na retirada ou frente à ocorrência de sintomas, especialmente febre, procurar o serviço de saúde mais próximo informando a exposição ao carrapato.
Fonte: SES/DF