O posicionamento público da OAB-DF para com diversos panoramas da sociedade foi o tema da pergunta direcionada à candidata Karolyne Guimarães, da chapa "A OAB que eu preciso", durante o primeiro bloco do debate promovido pelo Correio e pela TV Brasília com os candidatos à presidência da seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-DF).
Questionada sobre o tema pela jornalista Adriana Bernardes, do Correio Braziliense, a candidata confrontou o oponente Paulo Maurício Braz Siqueira (Poli), da chapa OAB para Todos, acusando-o de propor uma gestão que não representa os advogados da ordem. “Noventa e nove por cento da advocacia está excluída pela gestão do ‘Poli Laranjinha'. Ele representa somente 1% da advocacia”, cravou.
Ao comentar a resposta, a candidata Cris Damasceno, da chapa "Inovar a Ordem", também reforçou a necessidade de uma OAB socialmente atuante, mas sobretudo apartidária e atenta à atividade do governo local. "Precisamos de uma OAB apartidária, longe de ligações com o Poder Executivo e Legislativo. Temos que ser independentes, para quando o Estado praticar algo ilegal", concluiu.
No segundo bloco, durante a fase de perguntas entre candidatos, Karolyne foi questionada pelo candidato Cléber Lopes, da chapa "A Ordem com + Voz", sobre as ações da OAB-DF para se aproximar dos advogados presentes nas subseções regionais.
Em sua resposta, Karolyne ressaltou que a atual gestão propositalmente esvaziada pela atuação gestão da Ordem. “A seccional foi esvaziada para que você não tivesse voz, para que os benefícios presentes só para grupinhos e panelinhas não viessem para as subseções”, acusou.
Ao abordar a resposta da candidata durante a réplica, Cléber corroborou o que foi apontado por Karolyne, ao passo que durante a tréplica ela afirmou que ele mesmo seria um dos culpados pelas atuais condições das subseções, até mesmo acusando-o de gerar um “apartheid” na OAB-DF.
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