O ex-deputado federal e ex-deputado distrital Geraldo Magela (PT), foi o convidado do CB.Poder — parceria entre o Correio e a TV Brasília — desta segunda-feira (21/10). Às jornalistas Ana Maria Campos e Adriana Bernardes, ele falou sobre como a polarização afetou os resultados da eleição de 2022 no DF e sobre a disputa ao Buriti em 2026.
Geraldo Magela afirmou, pela primeira vez, que está colocando o nome à disposição para concorrer ao cargo de governador do Distrito Federal. Segundo ele, os motivos são necessidade do PT ter um candidato próprio e à importância de um governador alinhado com o presidente da República, para evitar episódios como o 8 de janeiro. O ex-deputado comentou que partidos aliados ao PT têm nomes fortes. Por isso, a questão deve ser pensada com calma. “Eu sei que outros partidos têm seus próprios candidatos, mas acredito que, pelo tamanho do PT, o partido precisa ter seu nome no debate, e eu estou disposto a ser essa opção”, completou.
Ele também afirmou que as eleições municipais não dividem o país em direita e esquerda, porque se trata de questões locais e, por isso, o PT lançou menos candidaturas nestas eleições. Mesmo assim, para ele, o balanço foi positivo. “Elegemos mais do que em 2020. A decisão foi por fazer alianças com outros partidos, como em São Paulo, com o candidato Guilherme Boulos, do Psol", exemplificou.
2026
Geraldo Magela avaliou que a eleição de 2026 na capital não vai ser uma divisão entre direita e esquerda, mas, sim, um debate sobre quem vai cuidar melhor do Distrito Federal e, aquele que tiver a melhor proposta, vencerá. No DF quem tiver a melhor proposta vai ganhar. Ele afirmou que o DF tem problemas em todos os setores, e que a polarização deve ser contundente no Congresso Nacional. “A eleição de 2022 não se repete em 2026, são situações diferentes. A eleição do Lula trouxe algumas dificuldades no contexto de Brasília, era um Brasil diferente, devido ao governo Bolsonaro. Os eleitores do DF votaram guiados pelas eleições presidenciais e não por propostas locais. Ainda nesse balanço, acredito que, em 2026, o Lula vem com mais força e o bolsonarismo chega mais fraco”, disse.
Confira a entrevista completa
*Estagiário sob a supervisão de Malcia Afonbso
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