Os planos do Governo do Distrito Federal (GDF) para acolher a população em situação de rua foram discutidos por Gustavo Rocha, secretário de estado da Casa Civil do Distrito Federal, durante o programa CB.Poder — parceria entre o Correio e a TV Brasília — desta segunda-feira (30/9). Às jornalistas Samanta Sallum e Adriana Bernardes, o secretário também comentou sobre o futuro das construções irregulares no entorno do Mané Garrincha.
- Morre aos 106 anos a pioneira Maria Margarida Pellizzaro
- Setembro se despede sob calor intenso e sem previsão de chuva em Brasília
- Polícia prende suspeito de praticar estelionato sentimental contra 37 mulheres
“Pela primeira vez, o Governo do DF desenvolveu um plano de ação, um protocolo de acolhimento das pessoas em situação de rua. A gente vem implementando ações para poder acolher essas pessoas. Elas saírem das ruas é uma consequência do êxito do plano. Nós criamos, através da Secretaria de Trabalho, ciclos exclusivos do RenovaDF voltado para essas pessoas, para que elas possam ser preparadas e tenham condições de executar e trabalhar nos serviços e nas obras que o DF tem, à luz do que o governador pensou para o acolhimento dessas pessoas”, explica o secretário.
Rocha explicou que também está sendo preparada uma uma área de acolhimento noturno. Lá, essa população terá a estrutura necessária para pernoitar, sem necessidade de um acolhimento durante o dia inteiro. O secretário explica que muitas pessoas em situação de rua procuram lugares onde possam apenas passar a noite, e uma novidade desta iniciativa será a permissão para a entrada de seus bichos de estimação, uma vez que muitos recusavam a ajuda por não poderem entrar junto com seus companheiros animais.
Grupos de trabalho
Gustavo Rocha afirmou que estão sendo criados grupos de trabalho para resolver a situação da construção irregular de um atacadão no entorno do Mané Garrincha, além de outros projetos que fogem do plano idealizado para o local. Dessa maneira, o GDF determinará o que pode ou não funcionar no local, e prédios que estiverem fora das normas serão demolidos.
“A primeira coisa que a gente tem que falar é que não terá atacadão naquela região. A vocação daquele espaço é para esporte, lazer, cultura e turismo, e assim vai ser feito. Quando começou aquela construção e começou a repercutir na imprensa que ali poderia ter algo que desvirtuasse do que foi pactuado, o governador revogou o alvará e construiu um grupo de trabalho, que é coordenado pela Casa Civil com várias secretarias, e a gente vai estar analisando toda a situação do contrato”, afirma Rocha.
*Estagiário sob supervisão de Márcia Machado