Thessa Guimarães, participante CB.Saúde Mental, defendeu a necessidade de políticas públicas e de soluções coletivas que debatam a saúde mental. A também presidenta do Conselho Regional de Psicologia do Distrito Federal (CRP-DF) considerou que adotar essas práticas vai além do autocuidado. Ela é painelista do evento promovido pelo Correio Braziliense nesta terça- feira (24/9).
A respeito do que prpõe, Thessa citou a Rede de Atenção Psicosocial (RAPS). “Essa é a ferramenta do Estado para a garantia do direito à saúde mental a todos os brasileiros e brasileiras. A gente já não pode mais oferecer respostas simplistas, individualistas, capitalistas para o problema da saúde mental e é por isso que a Rede de Atenção Psicossocial é precisa ser priorizada desde o ponto de vista do financiamento público, como do ponto de vista da capacitação da formação pra profissionais que trabalhem nessa área”, disse.
A especialista explicou que a RAPs é um conjunto de instrumentos do Estado pra garantir o acesso público, gratuito e universal à saúde mental. “A RAPS é composta pelo Centro de Atenção Psicossocial (Caps), por UPAs (Unidades de Pronto Atendimento), por leitos de saúde mental em hospital geral.”
Ela ressaltou que: “Desde o advento da pandemia de Covid-19, nós tivemos um aumento exponencial de taxas de suicídio, de violência doméstica e de sofrimento, agudização do sofrimento. É preciso que o Ministério da Saúde observe a necessidade de recomposição da nossa rede de atenção psicossocial e que o nosso governo federal leve à saúde como deve ser”, avaliou.
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